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Conheça Baruk e Delta, cães de missão e salvamento do Corpo de Bombeiros

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Baruk é macho, pesa 38 quilos e seu nome tem origem hebraica (baruc) e significa “bem-aventurado”, “afortunado” | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília

“Vai, Baruk! ”: os comandos que atualmente ecoam no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) devem ser ouvidos em breve também em missões oficiais da corporação. Após terem completado recentemente um ano de vida, os labradores Baruk e Delta estão próximos de concluir seu treinamento para integrarem a equipe titular do batalhão.

O casal de cães chegou ao DF há 10 meses, vindos de um canil de Minas Gerais, onde foram selecionados por representantes do GBS. Os filhotes foram doados por uma empresa após dois cães do CBMDF, que participaram do resgate às vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), terem se aposentado.

Desde que chegaram em Brasília, Baruk e Delta começaram a ser treinados para busca e salvamento de vítimas e pessoas desaparecidas em diversos tipos de terreno, como mata, escombros e áreas alagadas (lagos, lagoas e riachos).
De acordo com os militares, é importante adaptar os animais aos mais diversos cenários para que, no momento de uma missão, eles não julguem estranho o terreno em que irão atuar.

O início do treinamento para buscas e salvamentos consiste em brincadeiras simples, como buscar algum brinquedo que é lançado ou fazer o animal procurar o seu tutor.

Com o tempo, as atividades vão ficando mais complexas, com a adição de odores específicos nos objetos lúdicos para estimular a capacidade olfativa dos cães.
Preferencialmente, os cães do CBMDF são labradores, pastores belgas de malinois ou pastores alemães, por serem raças com aptidão física e bom relacionamento com pessoas.

Desde que chegaram em Brasília, Baruk (D) e Delta (E) começaram a ser treinados para busca e salvamento de vítimas e pessoas desaparecidas em diversos tipos de terreno, como mata, escombros e áreas alagadas | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília

O responsável técnico pelo canil do GBS, sargento Elias Souza, ressalta a diferença que cães treinados fazem em operações de busca e salvamento. “O trabalho de um cão com um condutor agiliza toda uma operação que envolveria, no caso, 20 a 30 bombeiros”, explica.

Atualmente, o grupamento conta com dez animais, entre eles Baruk e Delta, que até dezembro já terão concluído o treinamento e estarão aptos às missões.

Principal tutora da preparação de Baruk, cabo Keila Leite enumera as qualidades que, segundo ela, farão do labrador um excelente cão de resgate e salvamento.

“Ele não tem medo de nada, é muito focado e ativo, adora brincar e não se distrai quando recebe os comandos”, destaca a militar, uma das que foi até o canil em Minas Gerais selecionar os labradores.

Baruk é macho, pesa 38 quilos e seu nome tem origem hebraica (baruc) e significa “bem-aventurado”, “afortunado”. Delta é fêmea, está com 32 quilos e foi batizada em homenagem ao GBS, quartel que é conhecido entre os bombeiros militares locais como Delta, a quarta letra do alfabeto grego.

Além das missões de resgate e salvamento dentro DF, os cães do GBS também atuam nos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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