Distrito Federal
DF aplicou mais de 57 mil doses de vacinas em pessoas de outros Estados
A Secretaria de Saúde divulgou, nesta terça-feira (20), um novo balanço da Campanha de Vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal. O boletim revela que 57.666 vacinas foram aplicadas em moradores de outras unidades da federação.
Do total de doses aplicadas, de acordo com o sistema federal, 305.106 foram da Coronavac (81,2%) e 70.703 da Covishield/AstraZeneca (18,8%)
Os dados foram extraídos da plataforma e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, que é alimentada pela pasta local. Até o momento, foram informadas no e-SUS Notifica a aplicação de 375.809 doses, sendo 277.087 D1 e 98.722 D2. Os dados ainda estão sendo inseridos pelos núcleos regionais de vigilância epidemiológica.
Do total de doses aplicadas, de acordo com o sistema federal, 305.106 foram da Coronavac (81,2%) e 70.703 da Covishield/AstraZeneca (18,8%). Das primeiras doses, 61,6% foram administradas em pessoas do sexo feminino. Já em relação às segundas doses, a proporção foi de 63,2% para o grupo feminino e 36,8% para o masculino.
A maior parte das primeiras doses aplicadas no DF foi em pessoas idosas a partir de 64 anos, que representa 179.364 vacinados. Os trabalhadores da Saúde vêm em seguida com 90.709 vacinados
Há registro de pessoas de todos os estados brasileiros que procuraram o DF para serem vacinados. A maior parte veio de Goiás, onde 19.643 receberam a D1 e 8,6 mil, a D2. Do estado de Minas Gerais, 5.025 receberam a D1 no DF e 1.927 o reforço. Dos moradores de outras unidades da federação que mais procuraram o DF para se vacinar estão notificados como residentes de São Paulo (2.288 D1 e 876 D2), Rio de Janeiro (2.276 D1 aplicadas e 762 D2), Bahia (1.959 D1 e 773 D2) e Piauí (1.373 D1 e 566 D2).
Segunda dose
Conforme foi anunciado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19) pelos secretários da Casa Civil Gustavo Rocha e da Saúde Osnei Okumoto , a partir de agora, o Governo do Distrito Federal (GDF) só irá aplicar a segunda dose da vacina contra covid-19 em quem tomou a primeira no DF.
O controle será feito pelo registro de identificação do DF no cartão de vacinação do Sistema Único de Saúde. A quem tiver iniciado o processo em outro estado, a imunização será negada. A decisão foi tomada para garantir a paridade entre a dosagem do antídoto aplicado na primeira fase e o número resguardado pelo governo para aplicação da segunda.
Vacinação por público
A maior parte das primeiras doses aplicadas no DF foi em pessoas idosas a partir de 64 anos, que representa 179.364 vacinados. Os trabalhadores da Saúde vêm em seguida com 90.709 vacinados.
Considerando a segunda dose, 49.136 profissionais de saúde completaram o esquema vacinal seguido por 47.602 idosos. A situação inversa, comparando a aplicação de D1 e D2 nesses dois públicos, ocorre porque a maioria dos idosos recebeu a vacina Covishield/AstraZeneca, que tem intervalo de aplicação maior que a CoronaVac.
A segunda dose para os primeiros idosos que receberam o imunizante de Oxford a partir do dia 1º de fevereiro começa na próxima semana.
Até o momento, foram informadas à Rede de Frio 145 ocorrências de perdas físicas de vacinas. Ao todo, foram registradas 2.604 perdas físicas de doses, sendo 2.527 por volume insuficiente, 71 por quebra de frasco, duas por falta de pressão no frasco, uma por mudança de cor e três por extravasamento na seringa.
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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