Economia

Confiança do empresário industrial fica estável em outubro, diz CNI

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Pelo 15º mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) está positivo, mas em um cenário de estabilidade, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ICEI variou de 58 pontos para 57,8 pontos entre setembro e outubro deste ano.

O otimismo, no entanto, está mais moderado que o observado entre junho e agosto de 2021, quando o ICEI superou 60 pontos. O índice varia de uma escala de 0 a 100 e, por se situar acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança, indica que os empresários da indústria estão confiantes. A média histórica do ICEI é de 54,1 pontos.

De acordo com a pesquisa, não houve variação significativa nos componentes do índice em outubro. O Índice de Condições Atuais variou 0,7 ponto para baixo e ficou em 51,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas não variou, permanecendo em 60,9 pontos. Para a CNI, como ambos os componentes do ICEI estão acima dos 50 pontos, isso indica que a avaliação das condições atuais é positiva na comparação com os últimos seis meses e que as expectativas para os próximos seis meses são otimistas.

Para a pesquisa, a CNI entrevistou 1.488 empresários entre 1º e 7 de outubro, sendo 607 de pequenas empresas, 543 de médias e 338 grandes empresários.

Edição: Valéria Aguiar

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Economia

Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal

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Órgão ligado ao Ministério da Fazenda volta a atribuir nota máxima ao estado por cumprimento de compromissos do RRF

Goiás recebeu mais uma nota “A” na classificação de desempenho feita pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O documento do Ministério da Fazenda atesta que Goiás cumpriu todas as metas acordadas no RRF no segundo semestre de 2023, mantendo o bom desempenho alcançado no primeiro semestre do ano passado.

A nota “A” foi atribuída a Goiás por “não terem sido verificadas violações às vedações na lei ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal e constatado o cumprimento das metas e compromissos fiscais”, atesta o relatório. O documento é elaborado, semestralmente, pelo Conselho que monitora as ações do estado ao longo do período de vigência do RRF, tendo por foco a manutenção das condições e ações pactuadas no plano.

A classificação de desempenho é determinada com base na apuração dos indicadores de inadimplência com relação às vedações previstas no art. 8º da LC nº 159/2017, além da implementação das medidas de ajuste e do atendimento dos compromissos previstos no Plano de Recuperação Fiscal.

“Mais uma vez o Conselho de Supervisão do RRF atesta a postura fiscal exemplar do Governo de Goiás. Assumimos e honramos nossos compromissos com o RRF, porque isso significa melhorar cada vez mais a saúde financeira do estado”, destaca o governador Ronaldo Caiado. De acordo com ele, é justamente a gestão rigorosa das contas que permite ao estado investir em educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Para a secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes, a permanência do estado com a nota máxima reconhece o compromisso fiscal da atual gestão e também credencia Goiás a colocar em discussão aperfeiçoamentos necessários para as regras do RRF, em especial no que tange à atual regra de correção do teto de gastos da Lei Complementar nº 159/2017. “O atual critério, que reajusta o teto de gastos apenas pela inflação, é injustificadamente rígido a médio prazo, penalizando estados que, como Goiás, seguem um caminho responsável”, frisou ela.

A manutenção da nota “A”, a máxima na classificação, é “reflexo do compromisso do Governo Estadual e de todas as áreas da Economia, sobretudo, a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro, no desempenho de um trabalho meticuloso e responsável”, avalia o subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier. Ele lembra que “mesmo antes da adesão ao RRF, cuja vigência se iniciou em janeiro de 2022, Goiás demonstrou cumprimento exemplar de todas as exigências e regramentos associados”.

O resultado foi comunicado à Secretaria da Economia na última terça-feira (30/4). O Conselho de Supervisão do RRF de Goiás é composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de Goiás.

Fotos: Secom / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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