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Em sua edição de outubro, Agro em Dados traça panorama da produção de couros em Goiás

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Em sua edição de outubro, Agro em Dados traça panorama da produção de couros em Goiás
Nos dois primeiros trimestres do ano, indústrias goianas produziram dois milhões de peças e elevaram o estado à terceira posição no ranking nacional

Quando o assunto é produção de couros, Goiás tem muito o que mostrar. O estado vem acumulando números positivos e se destacando no cenário brasileiro. No primeiro semestre de 2023, as indústrias goianas processaram dois milhões de unidades de couro curtido. O volume foi 16,8% maior que o registrado no mesmo período de 2022 e deu ao estado a terceira posição no ranking nacional de produtores. Estas e outras estatísticas sobre a produção coureira estadual estão na edição de outubro do Agro em Dados.

O Agro em Dados é o boletim técnico agropecuário publicado mensalmente pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A íntegra do periódico, que chega agora à sua 49ª edição, está disponível ao público em PDF no site da Seapa: agricultura.go.gov.br.

Além do panorama sobre a produção de couros em Goiás, a edição de outubro do Agro em Dados traz informações atualizadas sobre as principais cadeias agropecuárias goianas: bovinos, suínos, frangos, lácteos, soja e milho. Os números são acompanhados por gráficos, mapas e análises produzidas pela equipe da Gerência de Inteligência de Mercado, com apoio da Comunicação Setorial da Seapa.

“É um conteúdo extremamente relevante para todos os agentes do setor porque possibilita este acompanhamento regular do desempenho das lavouras e dos rebanhos, subsidiando tomadas de decisão mais assertivas”, afirma o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende. O gestor assina a apresentação do boletim, onde defende as ações do Governo de Goiás em benefício do setor agropecuário e exalta o trabalho em parceria com entidades, empresas e produtores rurais.

A nova edição do boletim traz um artigo da chefe de Gabinete de Seapa, Paula Coelho, que avalia que, mesmo enfrentando a baixa no preço da arroba bovina, o segmento “vem ganhando mais destaque e espaço no cenário brasileiro e mundial”. “Goiás é um dos estados onde mais se registra bovinos puros de origem”, cita ela, com base em informações da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Saiba mais
As fontes de informações do Agro em Dados são o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o  Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Economia.

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Governo de Goiás orienta pecuaristas sobre prazos e novas regras para declaração de rebanho

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Período para registrar informações no Sistema de Defesa Agropecuária começa no dia 1º de maio, mesma data de início da vacinação obrigatória contra raiva de herbívoros nos municípios de alto risco para doença

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alerta os produtores rurais que começa no dia 1º de maio o prazo oficial da primeira etapa de declaração obrigatória de todo o rebanho existente nas propriedades rurais goianas e de vacinação contra a raiva de herbívoros no estado. O calendário, tanto de declaração quanto de imunização, está previsto na Portaria nº 182 da Agrodefesa, do dia de 10 de abril de 2024.

O documento estabelece que, no período de 1º de maio a 15 de junho deste ano, o pecuarista deverá imunizar animais de todas as idades de espécies bovina, bubalina, equídea (equina, muar, asinina), caprina e ovina nos municípios considerados de alto risco para a raiva em Goiás. Já o prazo para a declaração de rebanho nos 246 municípios goianos e de comprovação da vacinação antirrábica será de 60 dias, ou seja, de 1º de maio a 30 de junho.

A declaração deve ser realizada pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), por meio de login e senha exclusivos do titular da propriedade. A orientação da Agrodefesa é que os dados informados na declaração sejam compatíveis com a realidade da propriedade, desde cadastro, quantidade de animais, mortes, nascimentos e evolução do rebanho.

A novidade deste ano é que o produtor terá que informar, de forma detalhada, o mês de nascimento de todos os bovinos e bubalinos que, na data da declaração, tenham entre zero e 12 meses de idade. Por causa dessa medida, que pode suscitar dúvidas no momento do preenchimento, os produtores que possuem até 50 cabeças de animais poderão fazer o lançamento das informações no Sidago de forma presencial nas Unidades Operacionais Locais (UOLs) da Agrodefesa. As equipes da Agência estarão disponíveis para receber o pecuarista e auxiliá-lo no lançamento dos dados no sistema. Não serão aceitas informações enviadas à Agência ou unidades via e-mail, fax ou Correios.

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o produtor goiano já conhece os calendários de declaração de rebanho e de imunização e tem cumprido a legislação. “Porém, é papel da Agência, por meio de orientação e educação sanitária, reforçar as datas e informar como proceder para efetuar os processos. Goiás é, hoje, referência na pecuária e muito se deve ao compromisso de produtores em manter a sanidade animal e ao trabalho desenvolvido pelos profissionais da defesa agropecuária”, destaca.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, acrescenta que todos os dados devem ser cadastrados e atualizados no sistema, e estarem compatíveis com a quantidade que o pecuarista possui na propriedade. “Com essas informações, a Agrodefesa tem condições de monitorar os rebanhos, realizar ações pontuais e ainda promover respostas rápidas caso seja notificado algum foco de doença”, argumenta. “Esse trabalho protege o rebanho goiano e os produtores, bem como toda a sociedade, ao evitar a disseminação de doenças diversas”, reforça.

Etapas
A vacinação contra a raiva de herbívoros é realizada em duas etapas em Goiás, sendo a primeira de 1º de maio a 15 de junho; e a segunda de 1º de novembro a 15 de dezembro. O prazo passou a ser de 45 dias, a partir da segunda etapa de 2023, a pedido do setor produtivo rural. A Agrodefesa atendeu a demanda, com o intuito de proporcionar tempo hábil de imunização de todo o rebanho nos municípios de alto risco para a doença. Para mais informações, acesse goias.gov.br/agrodefesa ou procure o escritório local da Agrodefesa.

Fotos: Enio Tavares, Hellian Patrick e Adalberto Ruchelle / Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

 

 

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