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Colha & Pague faz a diversão da criançada na 25ª Feira do Morango

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O Colha & Pague, atividade realizada pela Emater-DF, teve suas primeiras visitas da 25ª Feira do Morango de Brasília neste sábado (4). Na Chácara Fukushi, certificada na produção de orgânicos, o evento atraiu famílias inteiras, principalmente as crianças, que puderam passar pela experiência de colher morangos do pé e comer à vontade no local.

Heitor, de nove anos, que participou da visita com a mãe, a professora Paula Nogueira Silva, 49, e o pai, Emerson Patrício, 38, estava empolgado com a experiência. “Tô querendo fazer uma coleção de morangos”, contou enquanto os apanhava, sem saber dizer quanto tempo duraria a coleção.

E ele não estava sozinho. Até Caetano, de apenas um ano, comeu morangos no meio da plantação. Ele estava tão à vontade com o ambiente que até dormiu no colo do pai, o bancário Sérgio Amaral dos Santos, 45. Enquanto isso, a mãe do menino, a enfermeira Lorayne Andrade, 37, dava conta da irmã dele, Clarice, de três anos. “Ela também não perde tempo”, disse.

Eles não eram os únicos a se equilibrar entre os canteiros de morangos e as crianças. A família do servidor público André Libreron, 40, e da personal organizer Jaluza Libreron, 37, se revezava entre colher, comer e administrar as crianças. “Só não saberia dizer se quem está gostando mais são eles ou eu”, revelou Jaluza.

Crianças deram um colorido todo especial à atividade. Além de comer o morango, se divertiram em meio à plantação. Foto: Divulgação/Emater

Chácara Fukushi

A propriedade é gerida pelo produtor rural João Mitiyuki Fukushi, 70 anos, que chegou em Brasília na metade dos anos de 1970 já com a intenção de plantar morangos. Se instalou na região de Brazlândia por entender que a localização e o clima seriam favoráveis ao cultivo.

Fukushi começou plantando morango convencional, mas iniciou a produção orgânica pouco tempo depois, em 1986, quando o tema ainda era muito pouco difundido. “Assisti a uma palestra de um japonês em São Paulo que falou sobre microorganismos eficientes e isso abriu meus olhos, porque a gente pensa que a terra não tem vida, mas ela é cheia de microorganismos que dão vida a ela e preparam todo o ambiente para a planta”, conta.

O produtor diz que o palestrante fez um comparativo entre a produção agrícola milenar do Japão antes da Segunda Guerra Mundial, quando não se usavam defensivos, e depois da guerra, e concluiu que a produtividade era maior e mais duradoura quando o cultivo era mais natural. “Aquilo me fez pensar a tecnologia moderna e voltar ao passado. Abracei aquilo pra minha vida”, lembra.

Os primeiros anos não foram fáceis. O agricultor chegou a quebrar porque os consumidores olhavam com desconfiança para a produção orgânica, mas nunca desistiu. A produção dele é pequena. São 15 mil pés, no total. Mas é o que garante o sustento da família.

Próxima edição

No próximo sábado (11) haverá outra edição do Colha & Pague na Chácara Fukushi. Para participar, é necessário fazer um pré-cadastro no site do Põe na Cesta. Os interessados deverão indicar a data e o horário em que desejam fazer o passeio. Ao todo, serão quatro turmas nos horários de 9h, 10h30, 14h e 15h30. Após este procedimento, a equipe organizadora entrará em contato para confirmar a inscrição.

15 milé o total de pés de morango plantados na Chácara Fukushi

A localização da propriedade será enviada por whatsapp, para que o visitante possa chegar ao local seguindo a rota enviada. Por se tratar de área rural, com pontos sem sinal de internet, os organizadores recomendam que o mapa seja aberto antes do deslocamento.

A taxa de adesão é de R$ 45 para adultos e crianças com idades a partir de 10 anos. Crianças de 5 a 10 anos e pessoas com mais de 60 pagam meia. Crianças menores de quatro anos não estão isentas de taxas. Nestes valores estão incluídos a visita à plantação, consumo da fruta no local e suco de morango. O pagamento dos ingressos deverá ser feito via PIX.

Os que desejarem colher para levar para casa também terão a oportunidade. Neste caso, será cobrado o valor de R$ 30 o quilo. Além disso, haverá geleias de morango orgânico disponíveis para venda. Os morangos e geleias comprados à parte poderão ser pagos em dinheiro, cartão de crédito ou PIX (se houver internet no local).

Devido à pandemia de covid-19 e ao decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) sobre cuidados sanitários, os grupos serão pequenos, de no máximo 20 pessoas. Portanto, quem quiser fazer o passeio precisa agendar o quanto antes.

Feira do Morango

A 25ª Feira do Morango de Brasília abriu oficialmente nesta sexta-feira (3). Ela segue em todo este fim de semana até o feriado de 7 de Setembro, e também no fim de semana seguinte (dias 10, 11 e 12). O horário de funcionamento é das 10h às 22h e o acesso é livre.

Devido à pandemia, o uso de máscaras é obrigatório, tanto nos espaços fechados quanto ao ar livre. Em todos os estandes, há álcool em gel disponível.

O evento é organizado pela Arcag e Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo.

*Com informações da Emater

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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