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Cidades do interior de São Paulo enfrentam racionamento de água

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Cidades do interior paulista estão em racionamento de água para evitar o desabastecimento em razão da estiagem que atinge algumas regiões do estado. Entre os municípios atingidos, está Valinhos, que segue com intermitência na oferta desde setembro. Por outro lado, São José do Rio Preto conseguiu reduzir em duas horas o período sem água. Em Franca, a chuva nos reservatórios permitiu que o rodízio fosse suspenso na segunda-feira (11).

Em São José do Rio Preto choveu 54 milímetros (mm) no último fim de semana, acumulando 92 mm no mês, informou o Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae). O ideal, segundo o órgão, é 200 mm em outubro. No acumulado do ano, choveu 545 mm. Ainda de acordo com a Semae, esse número é bem menor que o acumulado no mesmo período do ano passado, quando o índice foi 815 mm. A cidade, no noroeste paulista, está com racionamento nos bairros abastecidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Palácio das Águas, mas houve redução do horário sem água. Antes, as torneiras ficavam vazias das 13h às 20h e, desde essa quarta-feira (13), o rodízio é das 13h às 18h. O racionamento da cidade teve início em 12 de maio. Rio Preto adota a aplicação de multa de R$ 2.266,56 para quem é reincidente no desperdício flagrante. No entanto, nenhuma punição foi emitida este ano.

Em Valinhos, na região de Campinas, dados de hoje (14) do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (Daev) indicam que o percentual de reserva de água bruta da cidade continua “baixíssimo” nos três mananciais internos do município onde há pontos de captação de água. A prefeitura informou que a falta d’água afeta 38,7% da capacidade de fornecimento de água aos moradores. A cidade intensificou o racionamento em 20 de setembro.

Sem rodízio

Em Franca, o rodízio foi encerrado na última segunda-feira (11). De acordo com a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), a chuva do fim de semana elevou a vazão do Rio Canoas, permitindo suspender o rodízio no município. A companhia destacou que a vazão dos mananciais está em fase de recuperação e que o monitoramento da situação segue sendo feito.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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