Nacional

Capital paulista retoma operação que combate furto de fios de cobre

Publicado

em

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo iniciou, nesta quarta-feira (31), a segunda fase da Operação Sinal Verde, que visa prevenir e combater os furtos de fios de cobre. Os trabalhos começaram à tarde no Vale do Anhangabaú, centro da capital, local onde se concentraram diversos carros das forças de segurança estaduais.

Segundo a secretaria, a Fase 2 da operação contará com apoio das polícias Militar e Civil, da Guarda Civil Metropolitana e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

“A operação não começou agora. Estamos iniciando agora a Fase 2, que é colocar as atenções da Guarda Civil e da Polícia Militar em locais que merecem atenção especial”, disse o secretário de Segurança de São Paulo, João Camilo Pires de Campos.

De acordo com a Secretaria de Segurança, 84 policiais, que terão à disposição 42 viaturas, vão participar da segunda etapa.

Para combater o furto de fios de cobre, as viaturas ficarão em pontos estratégicos da cidade, que já estão mapeados por serem os locais que mais registram esse tipo de crime. Porém, a Fase 1, de combate à receptação, que começou em junho, continuará em ferros velhos.

Segundo a a delegada Ana Lúcia Miranda, da 3ª Delegacia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o alto valor do cobre no mercado tem favorecido a subtração desse material de semáforos ou da iluminação pública para revenda em comércios de sucata.

“A Fase 2 vai combater o furtador desse material. Foi feito um mapa de calor e foram identificados os pontos onde há maior incidência de furto desse material. A Guarda Civil e a Polícia Militar estarão empenhadas em fiscalizar [esses locais] para pegar os furtadores”, afirmou a delegada.

A Secretaria de Segurança Pública informou que, entre janeiro e 18 de julho deste ano, 20 pessoas foram presas em flagrante por esse crime e 38 mil quilos de fios e cabos de cobre foram apreendidos. Segundo a secretaria, esse crime tem afetado principalmente as concessionárias de energia elétrica e traz prejuízos também para o trânsito de São Paulo, já que têm ocorrido muitos furtos a semáforos.

CET

Somente no primeiro semestre deste ano, houve mais de 3,4 mil casos de furto e vandalismo em semáforos na capital paulista, uma média de 20 equipamentos danificados a cada dia. O número foi calculado pela Companhia de Engenharia de Tráfego.

Segundo a CET, isso representa aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 2,3 mil furtos. O maior número de casos ocorre na região central, mas o furto de fios de cobre tem aumentado também na zona leste. O alvo dos ladrões são os fios de cobre usados na instalação elétrica dos semáforos.

A companhia informou que precisou investir quase R$ 9 milhões somente neste ano, para atender os casos de semáforos danificados, repondo o material furtado.

A cidade de São Paulo tem o maior número de cruzamentos e travessias com semáforos do país. São mais de 6,6 mil.

A Secretaria de Segurança Pública pede ajuda da população no combate a esse tipo de crime. Ao flagrar um ato criminoso de furto de fios de cobre, o cidadão pode acionar a Polícia Militar no telefone 190 ou a Guarda Civil Metropolitana, no telefone 153.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

Comentários do Facebook

Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

Publicados

em

A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA