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Campanha tem 150 pontos de coleta de DNA de parentes de desaparecidos

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Em todo o Brasil, mais de 150 pontos estão aptos para fazer a coleta de material genético de parentes que estão em busca de pessoas desaparecidas. Desde maio, com o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, 18 famílias já conseguiram informações de entes sobre os quais não tinham notícias.

O resultado foi possível a partir de informações do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e dos bancos de cada estado, após os familiares participarem da campanha de coleta, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Por meio da campanha, mais de 2 mil famílias de desaparecidos forneceram material genético.

“O intuito da ação é amenizar o sofrimento de famílias que ainda vivem o luto de ter um ente desaparecido ou não identificado. Esperamos que a população continue doando seu DNA para que mais confirmações sejam realizadas”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

Material coletado

Após a coleta, o DNA é enviado para o laboratório de genética forense da instituição de perícia oficial dos estados, onde é analisado. O perfil genético obtido é enviado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos. No BNPG, o perfil coletado é comparado com os perfis de pessoas de identidade desconhecida, de pessoas que buscam por seus familiares e de restos mortais não identificados.

O perfil genético da família só é retirado do banco após a identificação. Isso permite que novas buscas possam ser feitas à medida que os cadáveres e as pessoas de identidade desconhecida sejam cadastrados. Se a pessoa que desapareceu for encontrada, a família será avisada pela Delegacia ou pelo Instituto Médico-Legal (IML).

Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos tem 4.169 restos mortais não identificados e material genético de 3.152 parentes de pessoas desaparecidas.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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