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Brasília Ambiental e UnB reforçam ações em parceria

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O Instituto Brasília Ambiental e a Universidade de Brasília (UnB) firmaram parceria para trabalhar em prol de benefícios para o meio ambiente do Distrito Federal.  O instituto atua por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ); a UnB, pelo Museu do Cerrado. Ambos estão no Comitê Interinstitucional de Educação Ambiental (Ciea) com a tarefa de construir canais de diálogo para a efetiva implantação da Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea).

“Essa parceria se propõe a divulgar, deixar mais conhecida a biodiversidade do nosso cerrado” Marcus Paredes, chefe da Educ/Brasília Ambiental

Um dos principais ganhos que o trabalho conjunto dos dois órgãos proporciona é a divulgação das ações da Educ do Brasília Ambiental. Todo o material educativo produzido é amplamente divulgado pelo Museu do Cerrado. Estão lá, à disposição da visitação virtual pela população, publicações como Guia de Parques, Guia de Unidades de Conservação, Manual do Biodetetive e todos os cartazes da coleção Eu Amo o cerrado, como Flores do cerrado, Aves do cerrado e Peixes do cerrado, entre outros.

O chefe da Educ, Marcus Paredes, explica que a educação ambiental é uma atividade multissetorial e multi-institucional, ou seja, todos podem fazer, desde que bem-orientados. “Partindo desse princípio, o objetivo principal dessa parceria é fazer com que as ações de EA [educação ambiental] tenham maior visibilidade e, dessa forma, sejam multiplicadas”, afirma. “Não preservamos aquilo que não amamos e não amamos aquilo que não conhecemos. Então, tendo a possibilidade de conhecer, a chance de gostarmos é bem maior, e essa parceria se propõe a divulgar, deixar mais conhecida a biodiversidade do nosso cerrado”.

Atuação conjunta

A diretora-geral do Museu do Cerrado, Rosângela Corrêa, ressalta a importância do trabalho conjunto. “Trabalhamos há anos com o Brasília Ambiental”, diz. “Não é preciso a assinatura de um contrato para que a parceria aconteça, até porque estamos juntos em diferentes instâncias de ação pública. Toda parceria é fundamental para fortalecermos as ações coletivas que são necessárias na solução dos problemas socioambientais locais”.

“O nosso museu não fecha portas, então temos que estar continuamente atualizando informações, notícias, exposições” Rosângela Corrêa, diretora do Museu do Cerrado

Na avaliação da gestora, o trabalho desenvolvido pelo Brasília Ambiental tem sido produtivo. “A divulgação desse trabalho no Museu do Cerrado amplia seu campo de ação, já que temos 11 mil acessos por mês de brasileiros e pessoas de outros países”, destaca.

Centro de referência 

O Museu do Cerrado é uma iniciativa da área de Educação Ambiental e Ecologia Humana da Faculdade de Educação da UnB. Foi criado em 18 de junho de 2017. Tem como missão ser um centro de referência nacional sobre o sistema biogeográfico do cerrado para divulgar e preservar os conhecimentos científicos, os saberes e os fazeres populares acerca da sociobiodiversidade, contribuindo para a formação de profissionais e cidadãos comprometidos com a cultura do cuidado e da sustentabilidade desse bioma.

Criado no ambiente virtual, o Museu do Cerrado tem o objetivo de alcançar o maior número de pessoas com diferentes idades e nichos. “Agora, com a pandemia, em que as pessoas devem ficar em casa, sempre que possível, os museus virtuais tomaram uma dimensão muito importante, pois mais pessoas estão interessadas em nos visitar”, observa Rosângela Corrêa. “O nosso museu não fecha portas, então temos que estar continuamente atualizando informações, notícias, exposições”.

O museu interage com a sociedade por meio de lives, exposições presenciais e virtuais, podcast, redes sociais – como Instagram e Facebook –  e correspondência com o público. É um espaço aberto para divulgação de informações/ações/projetos para a conservação, preservação, recuperação, valorização do patrimônio ecológico, arqueológico e cultural das tradições culturais dos povos do cerrado. Para tanto, oferece conteúdos audiovisuais, artigos, teses, livros, documentos, manifestações artísticas, materiais pedagógicos, entre outros trabalhos produzidos sobre o bioma.

Entre em contato com o Museu do Cerrado.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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