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Bope chega aos 50 anos como ‘Tropa de Elite’ em missões de alto risco

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Bope é a última resposta da PM do DF para restabelecer a ordem pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

Tropa de elite da Polícia Militar do Distrito Federal, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) comemora neste mês de março o seu 50º aniversário. São cinco décadas de missões de alto risco e gerenciamento de crises. Fundado em março de 1971, pelo decreto do então governador do DF, Hélio Prates, o Bope é a última resposta da PM para restabelecer a ordem pública e a paz social. Operações antibombas, resgate de reféns, combate ao terrorismo e narcotráfico, intervenções de alto risco e segurança de grandes eventos estão entre algumas de suas atribuições.

É um seleto batalhão de caveiras, símbolo que despertou ainda mais o imaginário popular após o filme brasileiro Tropa de Elite (2007), do cineasta Fernando Meirelles. Uma alusão ao trabalho dos policiais do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, com uma realidade diária vivenciada em Brasília por uma seleção de profissionais com referência de atuação reconhecida nacionalmente.

“É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”Coronel Wesley Santos, comandante do Bope

Para seus integrantes, a data é gratificante, especialmente, por conta de especialização e status alcançados. “É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”, destaca o comandante do Bope/DF, coronel Wesley Santos. “Aqui ministramos aulas para policiais de outras corporações e temos muitos agentes com cursos de especialização em países da Europa, por exemplo”, complementa.

O Bope do DF lida cotidianamente com situações sensíveis com a presença de reféns, tentativas de suicídio e enfrentamento a bandidos fortemente armados. E, em meio a tantos desafios, a tropa de elite da vida real se divide atualmente em três grupos de policiais: os de intervenções especiais (popularmente chamados de caveiras), os negociadores e os explosivistas (especialistas em bomba).

Coronel Wesley Santos, comandante do Bope: trabalho de excelência, com aulas para outras corporações e cursos na Europa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A carga horária é extensa. Vinte quatro horas por dia, todos os dias de semana, estão prontos para chamado de emergência. No mês de janeiro, foram contabilizadas 24 operações especiais. Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, a tropa é uma peça-chave no enfrentamento da criminalidade no Distrito Federal.

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco. E que vem se modernizando para oferecer um dos melhores serviços em segurança pública da capital”, destaca Torres.

Os integrantes do batalhão — entre eles, mulheres — passam por treinamentos diários em sua sede no Setor Policial Sul, na capital federal. E fazem intercâmbios com unidades de elite do Brasil e de outros países. No seleto grupo, estão também os atiradores de precisão, os chamados snipers.

Veterano com orgulho

Sargento Edson Bezerra,  30 anos no Bope: “Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No quartel do Bope, muitas histórias são relembradas. Referência para os mais novos, o sargento Edson Bezerra, 52 anos, tem 30 deles vividos dentro da força de operações especiais. No currículo, dentre tantos episódios, sublinha a atuação em cinco rebeliões no presídio da Papuda.

“O Bope transcende as nossas famílias. Minha vida por completo gira em torno disso aqui. Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”, conta Edson. “E tenho a satisfação de dizer que a nossa presença, em situações de crise, traz confiança e tranquilidade para outros policiais”, orgulha-se.

Porém chegou a hora de parar. No segundo semestre deste ano, o sargento vai usufruir o direito à aposentadoria e encerrar seu dia a dia na elite da tropa. Ele conta que “vem se preparando psicologicamente” para esse dia. “Nunca trabalhei em outro lugar, senão aqui. Já vivi inúmeras situações de tensão e risco. Mas nasci para isso e vou sentir muita falta”, prevê o servidor público, com a certeza do dever cumprido.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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