Distrito Federal

Assistência social mantém atendimento por telefone

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Funcionário do Creas durante atendimento remoto | Foto: Renato Raphael/Sedes

Desde janeiro, o sistema socioassistencial do Distrito Federal está funcionando normalmente por agendamento prévio. Porém, com o aumento dos casos de covid-19, o atendimento nas unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) passaram a ser, preferencialmente, remotos, conforme determina Portaria nº 11, de 11 de março deste ano, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

“Caso o usuário não consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, é remarcado um horário” Kariny Alves, subsecretária de Assistência Social da Sedes

Antes da publicação dessa portaria, ao fazer o agendamento, o usuário, no ato da inscrição, optava pelo atendimento remoto ou presencial. Nos casos em que a pessoa escolhia ser atendida diretamente na unidade, um profissional era designado para entrar em contato por telefone para avaliar a situação, explicar as novas regras e fazer o atendimento pelo telefone.

“Caso o usuário não consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, é remarcado um horário”, orienta a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. “Os profissionais se identificam antes, mas é importante que o usuário sempre anote os dados do servidor: o nome, a matrícula e a unidade de referência. Há pessoas que ficam com receio de atender o servidor, ficam em dúvida se a ligação é mesmo do GDF. Nesse caso, o usuário, com os dados do servidor já anotados, pode confirmar as informações. É fundamental que o usuário também tenha segurança nesse atendimento.”

De acordo com a gestora, o atendimento remoto e o teletrabalho foram priorizados neste momento da pandemia de covid-19 justamente para preservar a saúde dos usuários e dos servidores da Sedes. “O atendimento remoto resguarda o usuário, que não precisa se deslocar até a unidade”, explica. “Muitas vezes, as pessoas precisam pegar um transporte público para chegar à unidade, então, o atendimento remoto facilita esse acesso”.

Os atendimentos presenciais serão realizados somente para a oferta do serviço de acolhimento institucional e a operacionalização de benefícios eventuais da modalidade auxílio-funeral, além de casos emergenciais.

“São as situações de concessão de auxílio por morte, ou questões relacionadas à violação de direitos”, complementa a subsecretária. “Às vezes, ocorreu uma violência naquele momento, e a pessoa pode ir até a unidade socioassistencial em que vai ser atendida. Se for um caso extremo, vamos fazer o atendimento presencial com toda a segurança, respeitando o distanciamento social, com os itens de proteção.”

Segurança para o servidor

“A assistência social é uma atividade considerada essencial, por isso não podemos reduzir o ritmo” Thiago Pinheiro, secretário executivo da Sedes

Com as medidas de restrição adotadas pelo GDF contra o avanço da covid-19, a Sedes também publicou uma circular interna estabelecendo as diretrizes para atendimento socioassistencial durante a atual situação de emergência em saúde pública.

A norma regulamenta a adoção do teletrabalho para os servidores da pasta e determina o cumprimento da carga horária em regime de revezamento, entre atividade presencial e teletrabalho – nos casos dos servidores das unidades do Cras, Creas e do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – e atividades de gestão.

O secretário executivo da Sedes, Thiago Pinheiro, explica que essas medidas garantem a continuidade dos trabalhos da secretaria. “A assistência social é uma atividade considerada essencial, por isso não podemos reduzir o ritmo”, ressalta. “Estamos mantendo todos os serviços e monitorando o andamento dos trabalhos. Nossa expectativa é ainda reforçar nossa rede de proteção social”.

Confira, na arte abaixo, os telefones atualizados das unidades do Cras.

Arte: Divulgação/Sedes

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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