Distrito Federal

Base é referência em tratamento de casos complexos de epilepsia

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Mesmo diante da segunda onda do coronavírus, que lota os centros médicos do Distrito Federal, o Hospital de Base (HB) continua a atender pessoas com outras enfermidades. Os quatro ambulatórios de neurologia, por exemplo, recebem por semana uma média de oito pacientes diagnosticados com epilepsia. Foram quase 100 epiléticos entre janeiro e março deste ano. Os números são divulgados pelo Serviço de Neurologia do HB nesta sexta (26), Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia — ou Dia Roxo. A epilepsia é um transtorno cerebral crônico que afeta de 8% a 10% da população mundial, sendo responsável por 1% a 2% dos atendimentos de emergência.

Alguns casos são classificados como de difícil controle. Em geral, quando o paciente já usou dois ou mais remédios que não combateram o problema, é necessário um acompanhamento contínuo. E o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), é referência para esses casos de alta complexidade.

Maísa Araújo, 25 anos, é uma das pacientes assistidas pela equipe do HB. Ela iniciou o tratamento para epilepsia no local aos 9 meses de idade | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF

A estudante Maísa Araújo, 25 anos, é uma das pacientes assistidas pela equipe do HB. Ela iniciou o tratamento para epilepsia no local aos 9 meses de idade. A mãe, a assistente social Silvina Araújo, 45, relata que teve complicações na hora do parto, o que acabou provocando lesões cerebrais na filha.

Maísa começou a ser atendida na Neuropediatria do Hospital de Base e, aos 13 anos, passou para a Unidade de Neurologia. O acompanhamento, bem-sucedido, é celebrado por Silvina: “Atualmente ela toma três medicações e não tem crises há cinco anos. É uma grande vitória”.

Ainda segundo a assistente social, Maísa estuda e interage com os amigos, levando uma vida normal, apesar de limitações. “Ainda tem uma certa dificuldade na parte direita do corpo, e a idade mental é um pouco inferior a 25 anos, mas minha filha está muito bem”, atesta. Sempre ao lado da mãe, Maísa agradece: “Eu sou grata a todos os médicos que já me atenderam aqui no Base desde quando eu era criança”.

O chefe do Serviço de Neurologia do HB, André Ferreira, ressalta que o hospital tem profissionais experientes e uma estrutura adequada para atender os pacientes com quadros de difícil controle. “Aqui eles contam, inclusive, com exame de eletroencefalograma, que avalia a atividade elétrica do cérebro e permite diagnosticar casos de epilepsia”, detalha.

Como ser atendido na rede pública

O primeiro passo é procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. “Os profissionais estão capacitados para dar o atendimento inicial a pessoas com histórico de crises epilépticas”, garante a neurologista Adriana Barros-Areal, referência técnica distrital em Neurologia da Secretaria de Saúde (SES).

Na atenção primária, o médico de família poderá encaminhar o paciente para avaliação e seguimento com neurologista em qualquer região de saúde do DF, por meio do sistema de regulação médica da SES.

*Com informações do Iges/DF

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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