Distrito Federal

Arena BSB já tem atestado de viabilidade de vizinhança

Publicado

em


Empreendimento vai renovar o Complexo Cultural de Brasília: reforço significativo na economia do DF | Projeção: Divulgação/Seduh

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB passou em mais uma etapa importante do processo de licenciamento: a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) emitiu o atestado de viabilidade em Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV). O documento autoriza e orienta a habilitação de projetos e a emissão da licença de construção para o empreendimento.

O atestado foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal  (DODF) de quarta-feira (24). Com isso, o próximo passo será o retorno do processo à Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Seduh, para concluir o trâmite e emitir o alvará de construção.

Medidas compensatórias de impacto de vizinhança serão executadas pelo consórcio, a um custo de R$ 4,7 milhões

Com o projeto, o objetivo é dar uma cara nova à região central da capital. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É prevista a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do cerrado brasiliense.

Para viabilizar a implantação do projeto, foram exigidas medidas de mitigação e compensação de impactos na vizinhança do empreendimento, a serem executadas pelo consórcio. O custo desses investimentos compensatórios é estimado em R$ 4.786.190.

Principais medidas de compensação:

  • Utilização de parte da terra das escavações nos jardins;
  • Construção de um posto policial e de atendimento ao turista;
  • Calçadas ao lado do Autódromo e travessias para pedestres;
  • Complementação da rede cicloviária e sinalização;
  • Iluminação e arborização da calçada recém-construída;
  • Alterações viárias, como um novo semáforo e uma faixa de rolamento a mais.

Acompanhamento

A implementação das obras de mitigação e compensação será acompanhada pelos órgãos, entidades e concessionárias do DF. Os prazos para cumprimento das medidas são monitorados pela Comissão Permanente de Análise do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV).

“A implantação das medidas está prevista conforme as fases do projeto”, explica a diretora de Instrumentos Urbanísticos da Seduh, Cristiane Gusmão, membro da CPA/EIV. “No geral, dizem respeito às obras de qualificação do espaço público, tais como complementação da rede cicloviária e de mobilidade ativa, e ajustes em pontos estratégicos do sistema viário.”

O EIV constitui um instrumento de planejamento, controle urbano e subsídio à decisão do poder público para habilitação de projetos, emissão de autorização ou licença para implantação, construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades públicas ou privadas, em área urbana ou rural.

Investimento

R$ 13 milhões é quanto o GDF vai economizar por ano a partir da execução do projeto

O investimento privado para o Arena BSB será da ordem de R$ 700 milhões e uma contrapartida social revertida na manutenção do Parque Aquático, além das obras das medidas de mitigação e compensação do EIV. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

A área será administrada pela iniciativa privada por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar quatro mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, montante que vinha sendo gasto com a manutenção de todo o Centro Esportivo.

*Com informações da Seduh

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA