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GDF cumpre meta de revitalização da Bacia do Alto Rio Descoberto

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A bacia hidrográfica do Alto Descoberto ocupa aproximadamente 44 hectares, na divisa com Goiás, com 83% da área no DF | Foto: Seagri-DF

A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) cumpriu uma importante meta do Plano de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Descoberto, promovendo a recomposição vegetal de 224 nascentes. O plano, firmado em setembro de 2017, é uma parceria entre a Seagri e a Fundação Banco do Brasil, em razão da crise hídrica enfrentada no Distrito Federal. Com vigência de quatro anos, o convênio contempla a disponibilização de recursos, de cerca de R$ 1 milhão, para ações voltadas à conservação do solo e da água na região do Descoberto, a fim de proporcionar a recarga do reservatório.

As ações estipuladas contemplam a recomposição de nascentes, a construção de bacias de contenção e a capacitação de produtores rurais no manejo adequado da água para irrigação.

“Esta ação evita a perda de solo, estabiliza o clima, protege os recursos hídricos e preserva a biodiversidade, com reflexos diretos na qualidade de vida da população”Odilon Vieira Junior, subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri-DF

Uma das metas estipuladas no plano foi a de recomposição vegetal de 224 nascentes da região, por meio de ações de plantio de mudas nativas do cerrado. As mudas a serem plantadas foram produzidas na Granja Modelo do Ipê, da Seagri. Essa prática já é adotada em outros projetos, como Programa Produtor de Água do Pipiripau, Programa Reflorestar e Plano de Manejo e Conservação de Água e Solo.

O viveiro de produção da Seagri conta com aproximadamente 80 espécies, possibilitando maior diversidade para os plantios e favorecendo o retorno da recomposição vegetal da área.

“As espécies a serem utilizadas nos plantios de mudas são definidas de acordo com as observações da equipe técnica, em vistorias nas propriedades. Para cada ponto é feita uma proposta individual, buscando-se o melhor desenvolvimento das espécies nas características identificadas”, esclarece o diretor de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri, Mac Souto.

“Esta ação evita a perda de solo, estabiliza o clima, protege os recursos hídricos e preserva a biodiversidade, com reflexos diretos na qualidade de vida da população”, destaca o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri, Odilon Vieira Junior.

Sobre a Bacia do Alto Rio Descoberto

A bacia hidrográfica do Alto Descoberto ocupa uma área de aproximadamente 44 hectares, localizada no noroeste do DF, na divisa com Goiás, com 83% da área no DF. Engloba partes das regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga, no Distrito Federal, e dos municípios de Padre Bernardo e Águas Lindas de Goiás, no estado de Goiás.

Na bacia encontra-se o Lago do Descoberto, responsável pelo abastecimento de água para aproximadamente 67% da população do DF. Ainda, na área de drenagem da Bacia, há diversas comunidades rurais que contribuem fortemente para a produção local de alimentos, sobretudo frutas e hortaliças.

*Com informações da Seagri

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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