Política

Árbitra goiana é a entrevistada do programa Alego Mulher, da TV Assembleia, que vai ao ar nesta quarta-feira, 14

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A edição do programa Alego Mulher, promovido pela TV Assembleia, que entra nesta quarta-feira, 14, na programação, entrevista a árbitra de futebol Michelle Safatle. Durante a entrevista, ela discorreu sobre as dificuldades e discrepâncias entre homens e mulheres na profissão e revelou detalhes de sua vida.

Michelle contou que ela e uma prima são as únicas mulheres da família e, portanto, sua infância foi jogando bola. Isso a incentivou a desenvolver uma paixão pelo esporte. Jogou futebol profissionalmente em times da Capital e teve a oportunidade de estudar fora do Brasil, após ganhar uma bolsa de estudos. Ela também atuou profissionalmente em times americanos e em 2014 retornou ao Brasil.

Para ela, a ascensão do futebol feminino possibilitou seguir na careira profissional e, somado ao espírito desportista e competitivo, foi em busca da carreira como árbitra. Seu start se deu após um treino onde dois outros árbitros, observando o condicionamento físico de Michelle, a convidaram para fazer o treinamento para os profissionais. Ela concluiu o curso em 2016.

A árbitra ressalta, também, a disciplina que a profissão exige. “Todos os anos nós [árbitros] nos submetemos a testes teóricos e físicos. Então, eu não tenho férias, pois quando acaba a temporada eu preciso iniciar meus treinos a fim ser aprovada nos testes.”

Ela reitera, entretanto, que na categoria ainda existem algumas dificuldades para as mulheres, especialmente pela questão física. Ela aponta que o teste de aptidão física é o mesmo tanto para homens quanto para mulheres e isso impede que outras árbitras concluam a formação. “O homem e a mulher têm uma genética diferente. Os corpos não são os mesmos, a estrutura óssea e muscular não são as mesmas. Então o teste não pode ser o mesmo.”

Michelle pontua que em sete anos de carreira ela conquistou o respeito da comissão técnica e dos jogadores, mas considera que ainda existe um distanciamento entre homens e mulheres, não somente no universo futebolístico. Mas, ela ressalta que essa distância tem encurtado mais a cada dia. “Eu e outra mulheres temos dado visibilidade à capacidade técnica das mulheres para atuar no futebol”, conclui.

A entrevista na íntegra pode ser conferida nessa quarta-feira, 14, no programa “Alego Mulher”, da TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento goiano e, ainda, pelo canal do Youtube.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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