Política
Arantes destaca importância da caça ao javali, animal que desequilibra a fauna e a flora
O deputado Henrique Arantes (MDB) enalteceu a profissão de caçador de javali em seu pronunciamento na sessão solene que está sendo realizada na manhã desta sexta-feira, 23, no plenário Iris Rezende, do Palácio Maguito Vilela. Na sessão, proposta por ele, esse segmento está sendo homenageado. “É com muita honra que presto essa homenagem a esse segmento profissional tão mal visto por algumas pessoas, mas que é de suma importância para manter o equilíbrio da nossa fauna e flora, evitando prejuízos para o agricultor, o produtor rural de modo geral.”
Arantes informou que é filiado ao Clube de Caça Javali e conhece bem a importância da caça ao animal. “Por ondem passam, os javalis causam desequilíbrio ambiental, destruindo plantas, comendo ovos ou predando filhotes de animais de origem local. E por falta de predadores naturais, que consigam equilibrar o crescimento populacional desses javalis, essa espécie acabou atingindo um patamar numérico fora de controle. E, para que o equilíbrio da biodiversidade seja mantido, precisamos de caçadores legalizados, homens e mulheres que protegem o nosso bioma”, frisou.
O legislador enfatizou, ainda, que a homenagem é um reconhecimento ao trabalho que esse segmento realiza, mesmo diante de tantas dificuldades. Afirmou que para ser um caçador CAC, a pessoa tem que tirar toda uma documentação, perante o Exército, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros órgãos de controle e fiscalização do meio ambiente. Lembrou que a liberação do porte de arma foi muito dificultada durante os últimos anos, mas que já avançou no atual governo. “Mas precisamos avançar mais”, asseverou o parlamentar.
Henrique Arantes frisou, ainda, que quem matou o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips não foram caçadores, conforme tenta a mídia incutir na cabeça do povo. “Na verdade, os criminosos estavam pescando. E o pior: pirarucu, que é uma espécie em extinção”, frisou. O deputado concluiu seu pronunciamento pedindo aos caçadores de javalis que perseverem em sua atuação.
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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