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Aluno da Escola de Música ganha prêmio internacional

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Bruno Macedo: “É difícil mensurar a contribuição da Escola de Música na minha vida; é muito grande” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Foram 24 anos de autoaprendizado e três de formação técnica até que o professor de Matemática Bruno Macedo, 35 anos, se sentisse confiante em disputar um concurso internacional de música. Incentivado por seu professor, ensaiou e gravou em vídeo uma canção de 11 minutos ininterruptos no violão erudito, sem cortes nem leitura de partitura.

O suporte e a dedicação do aluno da Escola de Música de Brasília (EMB) renderam a ele uma medalha e o terceiro lugar no Canadian International Music Competition 2020 – concurso realizado no Canadá -, no qual Bruno recebeu o título de Rising Star (na tradução literal, estrela em ascensão). A música escolhida foi a Sonatina Op. 71 nº 1, peça em três movimentos, de autoria do violoncelista, violonista e compositor italiano do século 19 Mauro Giuliani.

“É difícil mensurar a contribuição da Escola de Música na minha vida; é muito grande”, afirma Bruno Macedo. “Mas posso dizer que fui alfabetizado musicalmente e aprendi a ler partituras, coisa que não sabia”. Ainda criança, quando aprendeu a tocar violão com o pai, ele comprava revistinhas para aprender novas músicas e tentou diversas vezes uma vaga por sorteio na instituição.

Bruno não está só na conquista. Também aluno da EMB, instituição gratuita gerida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o jovem Breno Alves de Souza, em 2020, ano de pandemia e aulas não presenciais, foi medalhista em concursos na Finlândia, no Peru e em Singapura.

Estrutura de ensino

Localizada na 602 Sul, a EMB é a maior escola do país em estrutura pedagógica – e uma das maiores em espaço. “Já formamos músicos profissionais, como Hamilton de Holanda e Ney Matogrosso, entre outros tantos espalhados pelo mundo em conceituadas orquestras sinfônicas e filarmônicas”, conta o diretor da escola, Davson de Souza. Desde março de 2020, as aulas presenciais de quase 3 mil alunos passaram a ser on-line, atendendo às determinações de segurança sanitárias decretadas pelo GDF.

“Já formamos músicos profissionais, como Hamilton de Holanda e Ney Matogrosso” Davson de Souza, diretor da EMB

Em março deste ano, mais um semestre letivo será iniciado, com cerca de 600 novos alunos em cursos de educação profissional e técnica em 35 instrumentos musicais, regência e cantos lírico e popular. Nesta semana, foram abertas inscrições para o 42º Curso Internacional de Verão, que terá aulas virtuais do dia 22 deste mês a 6 de março. Tudo gratuito, conforme o padrão de uma boa escola do GDF.

Em cursos semestrais mais concorridos, como o de piano, violino e canto popular, é preciso ter conhecimento prévio para concorrer a uma vaga. Em outros, como os de instrumentos de sopro – como oboé, trombone e tuba -, é possível começar do zero. “A intenção é formar profissionais qualificados para ensinar a outras pessoas”, explica o chefe da secretaria da EMB, Alessandro Alcantara.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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