Saúde

Alterações no corpo mostram necessidade de mais cuidado com a saúde

Publicado

em


No Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quarta-feira (7), a Fundação do Câncer orienta as pessoas a ficarem atentas para alterações que surjam no corpo, porque isso pode significar que é preciso tomar maiores cuidados.

Em campanha digital lançada hoje, a fundação lembra que, apesar de a pandemia de covid-19 ter se tornado um dos principais temas na área da saúde, as pessoas não podem negligenciar sinais diferentes que apareçam de repente em seus corpos.

Na pele, por exemplo, o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, diz que, se aparecer uma mancha de contornos irregulares, ou manchas escuras que crescem rapidamente, ou que ulceram ou sangram com facilidade, principalmente nas partes expostas ao sol, a pessoa deve procurar sem demora um dermatologista, para ver o que está acontecendo. O oncologista lembra que um dos cânceres mais frequentes é o de pele.

Outros sintomas que acendem o alerta são a perda de peso sem explicação e as mudanças no hábito intestinal, com mais prisão de ventre ou episódios de diarreias constantes, principalmente em adultos acima de 50 anos ou 55 anos de idade. “Vale a pena pensar em investigação, para ver se não tem nenhum problema no cólon.”

Sinais de alerta

Para as mulheres, o oncologista lembra que é preciso investigar alterações na mama, como, por exemplo, retração do mamilo, alguma secreção, irregularidade na pele do seio ou a percepção do aparecimento de algum nódulo. “Isso indica a necessidade de investigação diagnóstica”, afirma Maltoni.

O médico precisa ser procurado ainda nos casos de tosse persistente, que não melhora e não passa, de dores ósseas profundas eventuais em crianças, bem como caroços nos membros, ínguas e de presença de gânglios que não regridem.

“São questões que parecem simples no dia a dia nosso, mas uma vez que se notem alterações, não devemos deixar para lá, mas procurar saber o que está acontecendo”, acrescenta Maltoni, ressaltando que, na maioria das vezes, são casos de fácil resolução, que não são tão graves.

Visita ao clínico

Apesar da pandemia, Maltoni adverte que, em termos de saúde, nem tudo pode ser deixado para depois. É importante visitar periodicamente o médico da família, o clínico, para se manter saudável. “É importante ter alguém que acompanhe nossas condições de saúde.”

Maltoni reforça que, para se manter saudável, a pessoa deve fazer atividade física rotineiramente, alimentar-se de modo saudável, sem excessos de carne vermelha, comer muita fruta, verduras e legumes, não fumar e evitar o sobrepeso. “Tudo isso protege de doenças graves, entre elas e, em especial, o câncer.”

A realização de exames médicos regulares é importante, principalmente para quem tem mais de 50 anos de idade. Para as mulheres, Maltoni recomenda os exames preventivos. “É fundamental que as mulheres procurem o ginecologista para fazer exames de maneira rotineira e que os homens também o façam, em especial o exame urológico, clínico e da próstata.”

A Fundação do Câncer chama ainda a atenção para desmaios constantes, tonturas e dores de cabeça em adultos, que podem ser sinais de câncer ou de doenças como hipertensão. Por outro lado, os cuidados com a covid-19 não podem ser negligenciados. “Precisamos manter a higiene das mãos, usar máscara e manter o afastamento social.”

Adiamento

A campanha da Fundação do Câncer aborda outro problema, que são os exames e cirurgias que deveriam ter sido feitos entre 2019 e 2020 e foram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Levantamento feito pela instituição mostra que as cirurgias oncológicas caíram 56,5% nos meses de abril e maio de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que demonstra de forma clara que o medo da covid-19 afastou pacientes de seus tratamentos, o que pode acarretar agravamento da doença.

Quanto à quimioterapia e radioterapia, houve de 4,8% e 12%, respectivamente, em todo o país.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

Publicados

em

Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA