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Ação de combate à dengue nas ruas do Sol Nascente

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Pneus podem acumular chuva e virar criadouro de mosquito da dengue | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, pneus velhos e descartados em local irregular podem se tornar um grande problema de saúde pública. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o foco das ações do GDF Presente é retirar o material das ruas, impedindo que eles acumulem água da chuva e se tornem foco do mosquito da dengue.

Em quatro dias, o Polo Oeste do programa, em conjunto com a administração regional, recolheu 1,6 mil pneus jogados em áreas vazias e nas calçadas da cidade.

300Toneladas de entulho foram retiradas das ruas do Sol Nascente/Pôr do Sol

Depois de retirados das ruas, os pneus são encaminhados para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que recebe o material e o repassa para uma empresa que dá a destinação final do produto. Por lei, a competência de recolhimento é dos próprios fabricantes e não do SLU.

“Os responsáveis pelo descarte irregular dos pneus são borracharias e oficinas mecânicas. Estamos recolhendo inclusive das borracharias, porque eles vão acabar jogando nas ruas mesmo”, afirma Devanir Martins, coordenador do Polo Oeste. “A gente tenta conscientizar a população, mas as pessoas insistem em jogar os pneus na rua”, afirma o administrador da cidade, Cláudio Ferreira.

Responsável pela manutenção e zeladoria de cinco regiões administrativas, o Polo Oeste foi dividido em dois com a ampliação do programa. Agora, além do Sol Nascente/Pôr do Sol, o Polo Oeste é responsável por Brazlândia e Samambaia, enquanto o Polo Oeste II cuida apenas de Ceilândia e Taguatinga, as duas RAs mais populosas do DF.

“Ficávamos duas semanas em cada cidade, mas como eram cinco RAs, demorava dois meses para voltarmos. As cidades ficavam muito tempo sem ganhar uma assistência articulada do GDF”, afirma Elton Gomes, antigo coordenador do Polo Oeste, hoje responsável pelas equipes do Polo Oeste 2.

Além do recolhimento de inservíveis e de pneus, as equipes do GDF Presente, em parceria com o SLU, recolheram 300 toneladas de entulho, usaram 20 toneladas de massa asfáltica em operações tapa-buracos na quadra 108 do Setor Habitacional Pôr do Sol e fizeram terraplanagem em 4 km de ruas ainda não asfaltadas da região.

Sol Nascente também teve melhorias nas vias | Foto: Divulgação GDF Presente

“A execução de terraplanagem está difícil devido ao período chuvoso”, afirma Cairo Vaz do Nascimento, diretor de obras da administração. Os caminhões do GDF Presente fazem o transporte de material da Unidade de Recolhimento de Entulhos (URE) da Estrututal para ser usado na recuperação de vias na RA.

Cerca de 150 toneladas por dia de restos de material de construção reciclado estão sendo levadas para o pátio de obras da administração para ser compactado junto com a terra nas ruas que não tem asfalto. “Quando o sol aparece um pouquinho a gente faz a terraplanagem. Hoje mesmo conseguimos fazer duas ruas da chácara 105”, conta Devanir.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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