Saúde

Governo de Goiás alerta para circulação simultânea de dengue e chikungunya

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Exames realizados no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen) mostram 65 municípios com registros das duas arboviroses

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), alerta gestores municipais de saúde e a população para a preocupante situação das arboviroses no Estado, com a circulação simultânea de dengue e chikungunya em uma mesma localidade. Exames realizados pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) mostram que as duas doenças, transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypt, foram registradas em 65 municípios.

Em cinco desses municípios, também foi registrada coinfecção em 11 pessoas, com as duas doenças, por meio do exame de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). “Pode parecer pouco, mas é preocupante. Estamos monitorando esses casos para ver se o fato de uma pessoa ter coinfecção aumenta a gravidade ou a chance de complicação, resposta que a gente ainda não tem”, diz a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

Agentes de saúde orientam que a melhor maneira de evitar dengue, zika e chikungunya é a eliminação de criadouros do Aedes aegypti

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O diretor-geral do Lacen-GO, Vinícius Lemes da Silva lembra que todos os municípios podem enviar amostras por meio de seus serviços de vigilância ou diretamente pelas unidades de atendimento. “Todos os pacientes devem ser notificados, e a amostra deve acompanhar a ficha de notificação e cadastro no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)”, orienta. As informações devem ser descritas no manual de procedimentos de coleta do site da Saúde estadual, pelo link: https://goias.gov.br/saude/wp-content/uploads/sites/34/2023/12/63.2100-06-MODULO-III-Biologia-Molecular.pdf

A superintendente também reforça a importância de pais ou responsáveis levarem seus filhos de 10 a 14 anos para se vacinarem. “Embora a vacina não projeta contra a zika e a chinkungunya, ela é uma vacina tetravalente, protege contra os quatro sorotipos de dengue.

Fotos: SES / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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