Distrito Federal

Abertura de comportas é para manter segurança do Lago Paranoá

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O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da CEB Geração, vem realizando desde fevereiro a abertura de comportas de contenção das águas do Lago Paranoá. A medida evita o transbordo no período de chuvas mais intensas, com a invasão de piers e propriedades, e mantém a segurança de populações ribeirinhas que vivem próximas da baía.

Em 15 dias de fevereiro deste ano, choveu em Brasília duas vezes mais do que o previsto para o mês inteiro. Na última sexta-feira (26/2), a companhia realizou, mais uma vez, o procedimento de abertura das comportas do Paranoá. Foram abertos 30 centímetros das comportas 1 e 3, sendo 15 centímetros cada uma.

“Um palmo de elevação do nível do lago pode parecer pouco, mas pense nisso em 40 quilômetros quadrados de extensão! É muita coisa”Eduardo Roriz, diretor-geral da CEB Geração

A ação preventiva ocorreu diante do alerta da Defesa Civil de previsão de chuvas fortes para o final de semana. Ao ser liberado, o recurso natural volta para o rio Paranoá, sem desperdício.

Formado pelas águas represadas do rio Paranoá, o lago artificial criado na construção de Brasília tem como cota mil o nível base de enchimento. A medida se refere a 1.000 metros acima do nível do mar e é a referência do enchimento mínimo em que o lago deve estar.

A cota máxima – estabelecida pela Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) – é de 1.000,80 metros. Quando chega próxima ao limite, as comportas são abertas. E a energia sempre gerada.

O controle de medição é feito de 15 em 15 minutos pela CEB Geração, um dos braços da Companhia Energética de Brasília (CEB). Isso porque a variação do nível de água pode ser grande em poucas horas de chuva.

“Um palmo de elevação do nível do lago pode parecer pouco, mas pense nisso em 40 quilômetros quadrados de extensão! É muita coisa”, alerta o diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz.

Economia

O Distrito Federal também tem outras barragens com diferentes mecanismos de controle de nível, como a de Santa Maria e do Descoberto. Mas o excesso de água nos reservatórios de Brasília não significa que o uso descontrolado e o desperdiçado do recurso é permitido à população.

Ainda que tenha chovido bastante no DF este ano, a economia é necessária, já que o percentual de água doce no planeta é de apenas 2,5%.

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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