Política

A árvore bate-caixa, nativa do Cerrado brasileiro, é a estrela da campanha “Eu Amo Cerrado” desta semana

Publicado

em


O nome popular é curioso: bate-caixa. E se deve ao barulho que as folhas grandes e duras fazem ao serem agitadas pelos ventos e que parece um bater de caixas. A folhagem da espécie, inclusive, é uma das suas características mais marcantes. De formato ovalado, medem entre 20 e 25 centímetros e a uma certa distância parecem macias e brilhantes, enganando quem não conhece a árvore, já que, na verdade, as folhas são bem duras e resistentes.   

A bate-caixa, também conhecida como douradão, cujo nome científico é Palicourea rígida, pertence ao gênero Palicourea, ramo da família Rubiaceae, que possui aproximadamente 230 espécies, sendo que um grande número delas é encontrado no nosso Cerrado brasileiro. 

É encontrada desde o México até a Argentina. Tem formato típico das árvores do Cerrado, com troncos retorcidos e altura de até quatro metros. A sua floração ocorre de outubro a janeiro e a frutificação, entre fevereiro e maio. 

É daquelas árvores das quais se aproveita quase tudo. Mas é na medicina natural que ela se destaca. O pó da casca rugosa é usado para o alívio da acidez estomacal, já o chá da casca é um grande aliado no combate à tosse. Também em infusão, as folhas da bate-caixa são excelentes para uso contra a má digestão e dores na coluna. Também é indicada como depurativo nas doenças renais e nas inflamações do aparelho reprodutor feminino. 

E até as cascas da semente da árvore são aproveitadas. Por se parecerem com um tridente, é muito utilizada em artefatos artesanais. 

A flor da bate-caixa, de tonalidades vermelhas e amareladas, é de uma beleza singela, mas também tem outros encantos. Por ser fecundada por mariposas noturnas, ela exala uma forte fragrância nas primeiras horas da noite. Além de berço das águas, nosso Cerrado também é fértil em despertar todos nossos sentidos. 

A postagem nas redes sociais propõe, ainda, uma interação, perguntando aos seguidores se eles conhecem mais alguma utilidade dessa árvore, mais uma espécie apresentada pela campanha Eu Amo Cerrado. 

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

Publicados

em

Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA