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Estado de São Paulo tem aumento de roubos e furtos em outubro

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O estado de São Paulo registrou no mês de outubro aumento dos roubos e furtos em geral, incluindo os de veículos. Já os homicídios dolosos, latrocínio e estupro tiveram queda.

Os roubos em geral subiram de 16.250 para 19.206 e os furtos em geral aumentaram de 32.704 para 44.005. Os roubos de veículos também tiveram alta, passando de 2.354 para 3.023. Os roubos de cargas aumentaram de 464 para 568 casos. Na modalidade de furtos de veículos, o total passou de 5.442 para 7.631.

O índice de roubo a banco ficou zerado pela primeira vez em 21 anos, considerando os meses de outubro. Em outubro do ano passado, foram registradas quatro ocorrências dessa modalidade criminosa.

Houve redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos – aquele com intenção de matar –, com 9,1% de queda no mês passado, em comparação com outubro do ano passado, passando de 243 para 221. A quantidade de vítimas desse crime teve queda de 10,5% no período, passando de 256 para 229.

Os resultados para casos e vítimas de homicídios dolosos são os menores da série histórica, iniciada em 2001. Com as variações, as taxas dos últimos 12 meses (de novembro de 2020 a outubro de 2021) caíram para 6,27 casos e 6,62 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em relação aos latrocínios, que são roubos seguidos de morte, as ocorrências e o número de vítimas caíram igualmente de 21 para 11. Ambos os indicadores também são os menores da série.

O indicador de estupros diminuiu de 994, em outubro de 2021, para 979, no mês passado.

No indicador de extorsão mediante sequestro, houve um registro no mês passado. Em outubro de 2020 nenhum caso havia sido contabilizado.

O levantamento também mostra que houve aumento na quantidade de armas de fogo ilegais apreendidas pelas polícias do estado, se comparado a igual período de 2020. O número passou de 996 para 1.407.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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