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Pnad Contínua pesquisará percepção do brasileiro sobre segurança

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A nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) vai ouvir os brasileiros sobre dados de furtos e roubos que não foram comunicados aos órgãos oficiais de polícia. O objetivo da pesquisa é medir a sensação da população que vive no país. As respostas coletadas vão auxiliar na elaboração de políticas públicas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A inserção dessa categoria na Pnad Contínua foi possível após parceria do ministério e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a pesquisa. A Pnad Contínua acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho no curto, médio e longo prazos, e traz outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. A coleta dos dados começou no dia 10 deste mês, e os resultados devem ser publicados em setembro de 2022.

Ao final da pesquisa, será produzido um relatório que subsidiará o MJSP na promoção de políticas públicas de prevenção e repressão aos temas abordados durante o levantamento. Para tanto, foi inserido um novo caderno no rol de perguntas da Pnad Contínua, a Pesquisa Nacional de Vitimização, com módulos sobre Furtos e Roubos e Sensação de Segurança.

“A inclusão dos módulos Furtos e Roubos e Sensação de Segurança têm como principais objetivos captar diretamente com o cidadão os dados desses tipos de crimes que não foram comunicados aos órgãos oficiais de polícia e a produção de informações quanto à percepção sobre a sensação de segurança, exposição ao risco e interação da população com as forças de segurança pública”, informou hoje (15) à Agência Brasil a assessoria do Ministério da Justiça.

A expectativa é que os dados coletados sobre furtos e roubos mostrem uma “taxa obscura”, com a diferença entre o número de crimes relatados e os não relatados à polícia. Também será possível traçar um perfil socioeconômico das vítimas de crimes como furtos e roubos nos últimos 12 meses no Brasil, e identificar o que os moradores têm feito em suas casas para se proteger da violência e da criminalidade.

Segundo o ministério, com o módulo Sensação de Segurança, será possível medir o grau de confiança da população em relação às instituições encarregadas, direta ou indiretamente, da segurança pública.

Além disso, as informações coletadas permitirão a criação de indicadores abrangentes, que possam identificar serviços existentes, tais como iluminação pública, parques ou quadras de esportes, transporte público, policiamento, grau de segurança em lugares e horários diversos e as mudanças de rotina por conta da insegurança.

Devem participar do levantamento de informações cerca de 2 mil agentes de coleta do IBGE, que realizarão entrevistas em 210 mil lares em todo o país.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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