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Voto eletrônico

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Cumprindo a missão institucional que lhe foi confiada há mais de 90 anos, desde a sua criação, a Justiça Eleitoral brasileira realiza, no próximo dia 2 de outubro, a maior votação eletrônica do mundo, na qual vai disponibilizar uma estrutura enorme, sendo 577 mil urnas distribuídas em 2.637 zonas eleitorais e mais de 496 mil seções em todo o País. Tudo isso para receber cerca de 156 milhões de eleitores que vão escolher os próximos mandatários, tanto para o Executivo quanto para o Legislativo, tais como: presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e, no caso de Brasília, deputados distritais.

Todo esse esforço é direcionado para que a manifestação popular possa de fato prevalecer, garantindo a vontade da maioria do eleitorado. Para tanto, a Justiça Eleitoral conta, em todo o País, com 22 mil servidores e servidoras, 3 mil juízas e juízes e 3 mil promotoras e promotores eleitorais. Aos magistrados eleitorais, dentre tantas tarefas, também competiu a de nomear o exército de mais de 1,7 milhão de mesários, que foram treinados pelos servidores da Justiça Eleitoral para a realização do pleito em todo o território nacional, bem como acompanhar o andamento da votação.

A eleição majoritária, ainda, mobiliza um importante contingente das Forças Armadas, as quais assumem o papel de garantir que as urnas eletrônicas estejam protegidas até nos lugares mais remotos do Brasil. A pedido dos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), as Forças Federais de segurança foram destacadas para assegurar a ordem e a tranquilidade na votação em localidades consideradas merecedoras de maior atenção em relação à segurança pública.

Entretanto, a preocupação com a proteção nessas eleições não se restringe ao uso das forças de segurança pública. De acordo com a Justiça Eleitoral, foi também colocada de prontidão uma grande quantidade de pessoas e instituições empenhadas em assegurar que as eleitoras e os eleitores tenham garantido o direito de formarem livremente sua convicção político-ideológica, sem tentativas de manipulação por qualquer que seja o meio.

Urnas em Goiás 

Em Goiás, os números revelam que para atender os 4,87 milhões de eleitores foram disponibilizados 2.443 locais de votação em todo o estado, onde os eleitores poderão contar com 15.744 urnas eletrônicas, em 92 zonas eleitorais, e, ainda, 14.620 seções em todo o estado. Todo esse arsenal numérico pode ser encontrado com clareza de detalhes no site do TRE e no aplicativo “eleições 2022”, desenvolvido e lançado pelo laboratório de inovações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) para estas eleições gerais. 

De acordo com o assessor de imprensa do TRE em Goiás, Brazil Nunes, “mais uma vez a tecnologia entra para facilitar a vida do eleitor e esclarecer as principais dúvidas que surgem durante o pleito. Ele reitera que, nesse período, a demanda por informação é muito grande e o aplicativo consegue disponibilizar respostas em tempo real, contribuindo para o bom andamento do pleito”. 

Nunes enfatiza que o aplicativo é gratuito e pode ser acessado por todos eleitores goianos para que possam cumprir com tranquilidade a sua obrigação eleitoral. “Importante ressaltar que por lei, o voto é obrigatório para pessoas alfabetizadas e com idades entre 18 e 70 anos. Ele é facultativo para os idosos com mais de 70 anos (4% do total) e para os adolescentes com 16 e 17 anos (1,37% dos eleitores), mas no caso daqueles adolescentes que tenham tirado o título de eleitor apto para votar em 2022, o voto também passa a ser exigido”, pontua. 

Para cumprir com essa exigência, a maioria do eleitorado goiano que deve comparecer às urnas nesse pleito é feminino. Conforme matéria divulgada anteriormente pela Agência de Notícias da Alego, dentre o eleitorado goiano mais de 2,55 milhões são mulheres, ou seja, 53% do eleitorado. Das 246 cidades do Estado, 135 têm mais eleitoras que eleitores. Das quatro cidades goianas com mais de 54% de eleitoras, uma delas é a Capital e as outras três estão situadas no Entorno do Distrito Federal: Goiânia, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaíso de Goiás. 

Nesses municípios, segundo o TRE-GO, a maioria dos eleitores e eleitoras têm ensino médio completo, com nova supremacia feminina: 29% das mulheres e 26% dos homens, índice semelhante ao de outros estados. Também de acordo com o tribunal, há 65 mil mulheres (2,5%) e 62 mil homens (2,7%) analfabetos. O eleitorado feminino com ensino superior completo (13,7% do total) é maior do que o masculino (9,5% dos eleitores), o que demonstra que elas estão investindo mais na carreira e estudando mais do que eles. 

Urna eletrônica foi criada há mais de 25 anos 

Importante lembrar que na tentativa de revolucionar o processo eleitoral brasileiro e eliminar qualquer possibilidade de fraude, afastando a intervenção humana, as urnas eletrônicas foram utilizadas pela primeira vez nas eleições municipais de 1996. Naquele pleito, apenas um terço do eleitorado da época testou a nova invenção, em 57 cidades brasileiras.

Feitos os investimentos iniciais e os ajustes necessários, acompanhados por uma comissão técnica formada por vários profissionais, tais como:  advogados, juristas, cientistas políticos, especialistas em informática e servidores da justiça eleitoral, quatro anos depois, no pleito eleitoral do ano 2000, o país inteiro foi às urnas para escolher seus representantes, pela primeira vez na história, por meio do sistema eletrônica de urnas.   

Portanto, neste ano de 2022, já se pode celebrar 26 anos de uso do sistema de urna eletrônica no Brasil, com a vontade do povo sendo expressa através de eleições rápidas, limpas e transparentes, promovendo a maior eleição informatizada do mundo. Dessa forma a democracia vem sendo assegurada.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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