Política

Votação em Goiás no 2º turno

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O Estado de Goiás votou no segundo turno presidencial nesse domingo, 30, de modo semelhante aos resultados do primeiro turno. Com 100% das urnas apuradas no estado, Jair Bolsonaro (PL) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Goiás. Ele recebeu 2.193.041 votos, o equivalente a 58,71% do total do estado. Já Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a escolha de 41,29% dos eleitores e recebeu 1.542.115 votos.

Jair Bolsonaro cresceu 6,55 pontos porcentuais do primeiro para o segundo turno, quando recebeu 1.920.203 votos (52,16%). Lula cresceu 1,78 ponto porcentual, já que no primeiro turno havia somado 1.454.723 votos, o equivalente a 39,51%.

Ao todo, apenas 1,13% dos eleitores do estado votaram branco ou nulo para presidente, número mais baixo da história de Goiás em se tratando de eleições presidenciais no Estado. Outro dado inédito: a abstenção no segundo turno em Goiás foi de 20,74%, enquanto no primeiro turno foi de 21,7%. É a primeira vez na história de Goiás que a abstenção do segundo turno é menor que a do primeiro.

Em Goiânia, Bolsonaro teve no segundo turno 513.018 votos, ou 63,95% dos votos válidos. Já Lula teve 289.172 votos ou 36,05% dos votos válidos.

Um dos municípios que rendeu mais índice de votos para Lula em Goiás foi Cavalcante. Na cidade, ele teve 82,57% dos votos neste segundo turno. Em Monte Alegre, o petista teve 69,10%. No extremo Norte, na divisa com a Bahia, em Campos Belos, o agora presidente eleito somou 61,80%.

Mesmo em liderança, Bolsonaro ampliou sua grande vantagem na região Sudoeste, dominada pelo agronegócio. Em Rio Verde, Jair Bolsonaro teve 61,90% dos votos válidos. Na vizinha Jataí, Bolsonaro obteve 62,83%. No Centro, em Anápolis, o presidente atingiu expressivos 70,59% neste domingo, 30.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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