Geral
Vale-Gás para famílias em vulnerabilidade social
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou na tarde desta quinta-feira (24) que será lançado o Cartão Vale-Gás. O novo auxílio emergencial será destinado à população em risco social para a compra do botijão de cozinha durante o período em que estiver em vigor decreto de situação de calamidade pública em Brasília, devido à pandemia do novo coronavírus.
O anúncio do benefício foi feito durante homenagem realizada pela Federação do Comércio de Bens e Serviços do Distrito Federal (Fecomércio/DF) ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Economia, André Clemente, pelos esforços em favor do setor produtivo. No evento, que reuniu empresários e autoridades dos governos local e federal, Ibaneis destacou as ações que o GDF vem realizando neste período pandêmico, em especial voltadas à população de baixa renda.
“Já iniciamos os estudos para a implantação do novo auxílio. Esse benefício vem para reforçar a renda da população mais vulnerável”.Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
“Criamos o Cartão Prato Cheio, aliamos a ele [o Programa] Pão e Leite. E agora vamos lançar o Cartão Vale-Gás, porque o gás ficou muito caro. Não adianta botar comida, se não tiver como cozinhar”, enfatizou. Ibaneis disse ainda que a ideia é garantir o mínimo, “que é ter um botijão de gás, pelo menos, a cada dois meses”.
A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, que estava presente no evento da Fecomércio, explicou que já estão sendo realizadas as tratativas para o lançamento do Vale-Gás para a população em vulnerabilidade socioassistencial. “Já iniciamos os estudos para a implantação do novo auxílio, inclusive algumas reuniões com a Secretaria de Economia foram realizadas. Esse benefício vem para reforçar a renda da população mais vulnerável”.
A gestora lembrou ainda que, para as famílias em risco social no Distrito Federal, o GDF implementou o Cartão Prato Cheio e manteve o pagamento regular do DF Sem Miséria. “Hoje temos mais de 70 mil famílias assistidas, mensalmente, pelo programa DF Sem Miséria; sem contar que temos 35 mil pessoas que recebem o auxílio do Prato Cheio, por seis meses, no valor de R$ 250, destinado exclusivamente para compra de alimentos”, destacou Mayara Rocha.
A Secretaria de Economia finaliza, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), os detalhes a respeito do valor final que será repassado aos beneficiários e as primeiras datas de pagamento. De acordo com o secretário de Economia, André Clemente, o governo distrital não tem medido esforços para unir forças e realizar diversas ações para auxiliar a população neste momento de distanciamento social. “As tratativas já acontecem há dez dias, e serão finalizadas com urgência diante do cenário social. Todo esse esforço mostra o compromisso do governo, principalmente nesta pandemia, com a população mais vulnerável”.
*Com informações da Sedes
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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