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Vacina salva vidas

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Neste domingo, 17 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação, data fundamental para que toda a população compreenda a importância dessa medida para a prevenção de doenças. A celebração, criada para lembrar do papel das vacinas, ganha ainda mais relevância com as quedas da cobertura vacinal no País, nos últimos anos. Para tentar aumentar a cobertura vacinal, nesse mês de outubro, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Multivacinação para crianças e adolescentes.

Até o dia 29 de outubro, 18 tipos de vacinas estarão disponíveis. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias). Em Goiás, os pais podem levar os filhos para atualizar a caderneta em um dos 965 postos fixos preparados para receber esse público.

Dentre as vacinas que estão disponíveis nos postos, durante a campanha, estão as seguintes: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Baixa cobertura vacinal

Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça imunizantes contra várias doenças, houve uma queda da cobertura vacinal nos últimos anos. O cenário que já era crítico ficou ainda mais grave com a pandemia de covid-19, que afastou as pessoas das unidades de vacinação. Em 2020, a tríplice viral, por exemplo, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, e tem meta de cobertura de 95%, chegou a menos de 56% das crianças.

Vale destacar que a vacina é tecnologia antiga. Os primeiros imunizantes surgiram na China há mais de mil anos. No Ocidente, eles são mais recentes; têm pouco mais de 200 anos. No Brasil, as vacinas começaram a ser adotadas na primeira metade do século 19, mas só depois de muita resistência viraram política pública de saúde.

A vacina é uma forma de imunização ativa, pois, ao colocar esse produto em uma pessoa, essa começa a desenvolver anticorpos contra a doença, defendendo-se ativamente contra a infecção. Além da fabricação de anticorpos, ocorre a síntese de células de memória, que desencadeará uma resposta mais rápida quando o organismo for exposto novamente àquele antígeno. As vacinas são, portanto, agentes imunizadores que previnem doenças.

Políticas públicas são reforçadas na Alego

Na Assembleia Legislativa de Goiás, o assunto imunização é bastante debatido. Além disso, preocupados com a saúde dos goianos, os deputados apresentaram vários projetos de lei relacionados à vacinação contra a covid-19.

O deputado Charles Bento (PRTB), por exemplo, apresentou na Alego o projeto de nº 5279/21, que versa sobre a obrigatoriedade de vacinação diária, inclusive aos finais de semana e feriados, como medida excepcional para o controle da covid-19, no Plano Estadual de Imunização (PEI).

O parlamentar destaca que sua propositura é um importante avanço no que diz respeito ao combate à pandemia, ao acesso à vacina e à garantia do direito fundamental à saúde da população. “Ao passo que visa estabelecer a obrigatoriedade de vacinação diária, inclusive em feriados e finais de semana, como forma de acelerar o processo de imunização no estado de Goiás”, diz a redação da matéria.

Já no projeto de lei nº 3835/20, o autor, deputado Paulo Trabalho (PSL), propõe medidas e penalidades a serem aplicadas pelo não cumprimento da ordem de vacinação dos grupos prioritários, de acordo com a fase cronológica definida no Plano Nacional e/ou Estadual de Imunização contra a Covid-19. O parlamentar afirma que a matéria se faz necessária diante dos inúmeros casos de denúncias de fraudes ocorridas durante a imunização de grupos prioritários contra a covid-19.

Também com o intuito de garantir a imunização, o deputado Talles Barreto (PSDB) apresentou a propositura de nº 5188/21, que institui a campanha de conscientização sobre a importância da segunda dose do imunizante, por meio de publicidade. Além disso, a proposta pretende dar mais transparência e esclarecimentos à população de que a vacinação é a arma mais poderosa que temos contra o vírus que culmina na covid-19.

De acordo com o texto, a campanha será desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), que deverá utilizar canais de comunicação e redes sociais para informar, orientar e conscientizar a sociedade. Além disso, o projeto prevê, ainda, a fixação de cartazes e folhetos informativos em locais públicos, postos de saúde, clínicas, hospitais públicos e particulares e estabelecimentos comerciais.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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