Política

Torre do Relógio, tombada pelo Iphan como acervo art déco da Capital, é tema da série dessa semana “Nossa História”

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Construída para ser suporte de um marcador do tempo, a própria Torre do Relógio da Avenida Goiás também se tornou um marco temporal da nossa cidade. Símbolo de uma época em que o ideal de modernidade se traduziu no estilo art decó, pelo menos para aqueles que projetaram a nova capital do estado, o monumento foi erguido junto com os primeiros prédios da cidade que, aos poucos, mudava a paisagem dos arredores da Campininha. 

Cravada na Avenida Goiás, uma via de ampla e larga, que também simbolizava a modernidade tão almejada, e bem próxima à Praça Cívica, centro do poder, constava do núcleo original da cidade que então surgia. Como tal, a torre, de 16 metros de altura, também foi inaugurada durante o Batismo Cultural, evento que marcou a “apresentação” oficial de Goiânia. Onze dias de festas e eventos no início do mês de julho de 1942 para saudar, de forma grandiosa, a nova e mais moderna capital do Brasil.

Nas batidas do relógio, o tempo foi passando e com ele, o que um dia foi cultuado como novo, atual, contemporâneo, ficou ultrapassado. Os ponteiros não conseguiram acompanhar o crescimento da cidade e os atrativos das outras regiões da urbe que cresciam. Assim como o resto do Centro de Goiânia, foi abandonado pelo poder público e pela população.

Somente em 1998, a estrutura passou por uma restauração, quando foram recuperadas a iluminação interna e o mecanismo do relógio. Mas a reforma não significou a valorização da torre já quase “cinquentona”.

Cinco anos depois, a Torre do Relógio e outros 21 monumentos, a maioria localizados no Centro, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Conjunto Arquitetônico Art Déco e Urbanístico de Goiânia. Esse reconhecimento também não significou avanços na preservação do patrimônio, mas ao menos garantiu que os prédios do início da nossa capital mantenham suas características originais.

Depois de muitos e muitos anos na mesma condição, um vento de esperança soprou sobre a velha torre: uma parceria entre o Iphan e a Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag), possibilitou mais uma restauração do monumento. Foram oito meses de obras e R$ 678 mil em investimentos. A entrega da obra foi feita em junho desse ano. Um verdadeiro presente para todos os goianienses!

A campanha “Nossa história”, é postada todos os sábados nas redes socais do Legislativo goiano, traz sempre informações, detalhes e personagens que ajudaram a construir o nosso estado. 

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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