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União e Cesp chegam a acordo sobre indenização por Três Irmãos

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O governo federal e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) assinaram, nesta quarta-feira (7), um acordo judicial que põe fim a uma disputa que se arrastava há quase 10 anos na Justiça.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a empresa aceitou receber R$ 1,717 bilhão a título de indenização pelos bens não amortizados, ou seja, não compensados, que a empresa entregou à União depois que o contrato de concessão para que a Cesp operasse a Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, no Rio Tietê, em Pereira Barreto (SP), deixou de ser renovado, em 2012.

A cifra combinada é bem inferior aos R$ 4,7 bilhões que a companhia pedia já em 2019, mas equivale à quantia exata que a União se dispunha a pagar desde 2012. Já em 2014, o governo federal publicou uma portaria interministerial definindo em R$ 1,717 bilhão o valor da indenização a ser paga à Cesp.

A empresa, contudo, recorreu à Justiça por discordar dos critérios que o governo federal tinha usado para avaliar a depreciação e a amortização acumuladas entre o início da operação das instalações, em novembro de 1993 e 31 de março de 2013.

Em nota, o MME informou que, ao aceitar receber R$ 1,717 bilhão, a Cesp, que hoje é controlada pelo grupo Auren, abdica de qualquer outra demanda judicial relativa à operação da usina de Três Irmãos.

A consultora jurídica do ministério Ana Carolina Laferté comentou o assunto durante um evento manhã de hoje (8). “Conseguimos celebrar um acordo com a Cesp, que se conformou com o pagamento do que o ministério já tinha reconhecido administrativamente em 2014. [Com isso] Tiramos do litígio mais uma ação relevante”, disse.

O acordo ainda precisa ser homologado pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. De acordo com o ministério, entre os termos negociados com a participação da Advocacia-Geral da União (AGU) estão a previsão de atualização do valor acordado pela taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) e amortizado, a partir de outubro de 2023, conforme o Sistema de Amortização Constante (SAC), no prazo de 7 anos.

“Trata-se de uma grande conquista para o MME, tanto pela resolução do questionamento jurídico, envolvendo recursos volumosos, como pela forma como foi definido, já que os valores devidos pela reversão da usina serão pagos por meio da Reserva Global de Reversão (RGR), criada para esse fim”, disse o ministério.

A chamada Reserva Global de Reversão é formada por encargos pagos por geradores, transmissores e distribuidores de energia. É administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor é pago mensalmente e os recursos são reservados para ajudar na melhoria e expansão do setor energético, em indenização de reversão (como no caso do acordo), quotas e financiamento de projetos.

A Agência Brasil entrou em contato com a Cesp e com a Auren para que comentassem o acordo e aguarda resposta.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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