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Uma importante ajuda para localizar desaparecidos

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Doação é voluntária e deve ser feita por agendamento

A partir desta quarta-feira (16), parentes de pessoas desaparecidas poderão doar material genético ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As amostras serão processadas e os perfis genéticos obtidos serão inseridos no banco de dados do instituto e de toda a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que iniciou uma campanha para identificação de pessoas desaparecidas em todo o país.

O material recolhido não pode ser utilizado em nenhuma pesquisa, sendo exclusivo para exames | Foto: Divulgação/PCDF

De forma totalmente voluntária, a doação deverá ser feita, preferencialmente, por familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe, filhos e irmãos. Para doar o material genético, o familiar deverá realizar um agendamento prévio.

O diretor do IPDNA, Samuel Ferreira, recomenda que o serviço seja agendado, para evitar qualquer tipo de aglomeração. “Mas é claro que, caso um familiar nos procure, mesmo sem o agendamento, iremos atendê-lo, como ocorreu nesta semana – uma família foi até o instituto e realizamos o procedimento, mesmo sem estar marcado”, explica o gestor, que é médico e perito geneticista forense.

O DNA pode ser coletado de duas formas: por meio da raspagem de células da mucosa oral (método Swab) ou, ainda, a partir da coleta de sangue, do qual serão retiradas até duas gotas, com a pulsão da polpa do dedo. “A retirada do sangue será similar à realização de um exame simples de aferimento de glicemia”, explica Samuel Ferreira. “Caso o familiar opte pela retirada de célula, esse também é um procedimento tranquilo e não invasivo”.

“É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade” Samuel Ferreira, diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense

Em alguns casos e dependendo do contexto, é possível que o DNA do próprio desaparecido também possa ser extraído a partir de itens de uso pessoal – escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. “Já tivemos caso da entrega de cordão umbilical guardado pelos familiares”, informa o diretor.

Documentação necessária

Além do agendamento, é necessário ter em mão o boletim de ocorrência que relata o desaparecimento do familiar. Caso não tenha esse documento, o interessado poderá registrar a ocorrência por meio da Delegacia Eletrônica ou nas delegacias de área localizadas nas regiões administrativas.

Banco de dados

O material colhido será exclusivo para realização de exames, ou seja, não será compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa. “O familiar assinará um termo em que doará o material exclusivamente para a realização de exame para busca do familiar, para nenhum outro fim, como criminal”, orienta Samuel.

Coleta constante

Independentemente da campanha, o IPDNA continuará a receber o material.  “Precisamos dar uma resposta aos familiares”, ressalta o gestor. “Importante deixar claro que o cruzamento de dados será feito tanto com o material de pessoas vivas quanto com o de pessoas já falecidas, por meio de amostras de restos mortais. É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade. Identificar uma pessoa desaparecida é um dever do Estado e um direito da família do desaparecido e do próprio desaparecido, esteja ele vivo ou falecido”.

Delegacias

O IPDNA atua em parceria com as delegacias da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Após pesquisas sobre as ocorrências de desaparecimento de pessoas no DF, as unidades policiais enviam ao instituto uma lista com a relação de cidadãos e os contatos de seus familiares.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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