Distrito Federal

Um espaço dedicado à saúde mental do público infantojuvenil

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“A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos” Pollyana Mertens, diretora da Atenção Secundária da Região Central

Voltado ao público infantojuvenil, o Adolescentro, da Secretaria de Saúde (SES), oferece atendimento especializado a jovens de 12 a 18 anos incompletos que apresentem queixas moderadas de saúde mental, como transtorno de aprendizagem, deficit intelectual, transtorno do espectro autista, vivência de violência sexual ou física, depressão, ansiedade e transtornos alimentares.

O ambulatório de saúde mental funciona há 22 anos, atende o público de todo o Distrito Federal e possui equipe multiprofissional composta por pediatra, hebiatra (médico especialista em adolescência), psiquiatra, homeopata, ginecologista, neuropediatra, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social, odontólogo e técnico de higiene dental.

Sabrina (à esquerda, de máscara preta) com a mãe, Francisca: “Estou me sentindo mais proativa” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Ao ingressar no Adolescentro, a pessoa terá o atendimento integral, abrangendo a família. “A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos, além do espaço de escuta para esses responsáveis”, explica a diretora da Atenção Secundária da Região Central, Pollyana Mertens.

Interatividade

A proposta é trabalhar em grupos terapêuticos nos quais adolescentes convivem e fazem o tratamento junto a outros jovens. A resposta é muito positiva. O serviço conta com mais de 20 grupos terapêuticos para adolescentes e responsáveis, mas, em função da pandemia, foi necessário interromper as atividades presenciais.

Com isso, a unidade passou a oferecer atendimento individual, enquanto alguns grupos foram readequados para a modalidade on-line. “Os adolescentes foram muito afetados com o isolamento social”, pontua Pollyana. “Deixaram de frequentar a escola na modalidade presencial, de conviver de perto com os colegas, amigos e até familiares”.

A demanda do Adolescentro, informa a gestora, cresceu muito durante a pandemia, principalmente após a diminuição da primeira e da segunda ondas, quando as pessoas voltaram a sair de casa. “O serviço não parou em momento algum; em alguns momentos, tivemos atendimento prioritariamente on-line, e atualmente percebemos um aumento da procura por atendimentos presenciais”, diz.

Atendimentos

Para ter acesso ao Adolescentro, o encaminhamento é feito pela Atenção Básica. Com os documentos pessoais, adolescente e responsável podem comparecer à unidade e fazer a entrevista inicial, conduzida por um profissional da equipe. Esse serviço prévio não tem fila de espera.

“Após a entrevista inicial, traçamos o plano terapêutico e encaminhamos para os profissionais adequados”, explica Pollyana. De acordo com ela, o Adolescentro faz cerca de 6 mil atendimentos por mês e também recebe pacientes de outros serviços, como Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Desde o ano passado, Sabrina Mendonça, de 14 anos, faz acompanhamento na unidade. Ela já passou pelas avaliações funcionais e agora teve o diagnóstico de deficiência intelectual leve. “Isso tem me ajudado muito”, conta. “Estou me sentindo mais proativa, faço as coisas sem minha mãe ficar mandando. Também está me ajudando com a ansiedade”. A mãe, Francisca da Silva, tem recebido orientações sobre como lidar melhor com a filha no dia a dia. Com o tratamento já iniciado, ela confirma ter percebido melhoras no comportamento da jovem.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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