Nacional
TV Brasil presta tributo a Ayrton Senna com série especial
A partir desta segunda (2), a TV Brasil apresenta a produção Ayrton: Retratos e Memórias, sobre um dos maiores ídolos nacionais do esporte, o piloto brasileiro Ayrton Senna. A emissora pública homenageia o saudoso tricampeão de Fórmula 1 ao exibir o seriado de segunda a sexta, às 18h, com dois episódios consecutivos. A atração também está no app TV Brasil Play.
A série documental vai ao ar na telinha durante toda a semana em que se recorda a morte de um mito do automobilismo mundial. Senna morreu em 1º de maio de 1994, após grave acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.
O piloto perdeu o controle de sua Williams enquanto perseguia o rival da Benetton, o então jovem alemão Michael Schumacher, novo talento da categoria. O carro de Senna passou reto na curva Tamburello até se chocar, em alta velocidade, contra o muro. A trágica batida encerrou a vida do esportista e a esperança de milhares de brasileiros que acordavam cedo nas manhãs de domingo apenas para acompanhar as conquistas do astro e comemorar vitórias, recordes e títulos em autódromos como o de Mônaco.
Com dez edições de 25 minutos, o programa traz uma perspectiva intimista, emocionante e reveladora sobre os bastidores da rotina de Ayrton Senna da Silva. Para contar a trajetória e celebrar o legado deixado por ele, a atração reúne cerca de 60 entrevistas com diversas pessoas que conviveram com o piloto que faleceu novo, com apenas 34 anos de idade.
A produção destaca, principalmente, aspectos vividos do Senna fora dos circuitos. O seriado em cartaz na programação da emissora pública é inspirado na obra do jornalista Ernesto Rodrigues, também biógrafo do atleta. Ele transforma as páginas de seu livro e recupera momentos pessoais e feitos da carreira profissional de Ayrton Senna.
Para redigir o livro e, depois, dirigir a série, o autor entrevistou pilotos e ex-pilotos, correspondentes internacionais, pessoas que trabalhavam diretamente com Senna, artistas e personalidades da mídia. Amigos, admiradores e companheiros de pista recordam histórias curiosas e divertidas. O arquivo é enriquecido com imagens de acervo em alta resolução de diversos acontecimentos expressivos.
Obstinado por ganhar disputas, Senna marcou época e sua garra e talento atravessam gerações. O público hoje em dia pode conferir nas redes sociais trechos de provas com manobras espantosas e ultrapassagens incríveis do brasileiro que fez o fechado mundo da Fórmula 1 se render à emoção de suas conquistas.
Com técnica, perspicácia e dedicação, o piloto transformou o modo como o brasileiro assistia a corridas. Semanalmente o público aguardava ansiosamente para que aquele jovem levantasse os braços e, dentro de seu carro, segurasse a bandeira do país que tremulava ao som da canção da vitória e, no pódio do hino nacional.
Disputas com rivais
A produção resgata o começo da carreira no kart e a enorme percepção que Senna tinha nas pistas de corrida. A habilidade e o arrojo para manobras arriscaram eram características que marcam o trabalho do piloto que tinha fixação em ser o melhor.
As passagens marcantes por Toleman, Lotus e McLaren têm destaque. As desavenças com o também brasileiro Nelson Piquet e a relação conturbada com alguns companheiros de equipe são lembradas. A disputa com o francês Alain Prost era acirrada e Senna se superava na competição para vencer o rival.
A série ainda fala sobre a amizade de Senna com o piloto austríaco Gerhard Berger. O surgimento de novos adversários é tratado ao mostrar a tensão do homenageado em sua temporada derradeira pela categoria, na até então vitoriosa Williams, com o surgimento do jovem talento Michael Schumacher.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Ernesto Rodrigues
Direção de Fotografia: Roberto Riva
Produção: Gina Marques, João Rodrigues, Mitsuo Kawasaki, Paula Arantes e Pedro Pedreira
Pesquisa: Paulo Rubens Sampaio
Som: Diogo Correa
Edição: Thiago Maia
Distribuição: Bizum Comunicação Ltda.
Gênero: documentário
Episódios: 10
Duração: 25 minutos
Ano: 2015
Classificação indicativa: Livre
Ao vivo e on demand
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Serviço
Ayrton: Retratos e Memórias – segunda a sexta-feira, entre os dias 2 e 6/5, às 18h, na TV Brasil
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Ação Social
No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome
Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.
Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.
PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.
A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.
“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.
Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS
Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.
A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.
SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.
NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.
BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.
MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.
PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.
ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017. O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.
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