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TV Brasil celebra o samba com sucessos do gênero neste sábado

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Em comemoração ao Dia Nacional do Samba, festejado nesta sexta (2/12), a TV Brasil exibe uma série de apresentações especiais com repertório de clássicos do gênero na faixa musical deste sábado (3/12), às 23h15, com atrações que encantaram o público no palco do programa Todas as Bossas.

Apresentada por Bia Aparecida, a produção temática destaca os trechos mais marcantes de shows com grandes nomes do samba que passaram pela telinha do canal. A maioria dos espetáculos foi gravada no histórico estúdio 3 da emissora pública. A homenagem já está disponível no app TV Brasil Play.

O especial combina a participação do saudoso sambista Monarco com a performance de personalidades das novas gerações como Arlindinho, Pedro Miranda, Rafael Caçula e Toninho Geraes.

A atração valoriza artistas consagrados como Xande de Pilares, Nilze Carvalho e Didu Nogueira. Também celebra astros do samba que fizeram história no gênero como Moacyr Luz, Noca da Portela, Nei Lopes e Paulinho Mocidade.

A seleção de sucessos inclui obras que atravessam gerações como “Vai vadiar”, na interpretação de Monarco, e “Goiabada Cascão”, na voz do veterano Nei Lopes. Os bambas mostraram todo seu talento no Espaço Cultural BNDES, no Rio de Janeiro, em gravações registradas com exclusividade pela TV Brasil.

Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos

Monarco é lembrado no especial sobre samba para celebrar o dia nacional do gênero – Divulgação/Arquivo pessoal

O repertório do especial também traz uma série de músicas marcantes. Arlindinho reverencia o pai Arlindo Cruz ao cantar o hit Meu lugar, Paulinho Mocidade solta a voz em Se o caminho é meu, Moacyr Luz toca Mandingueiro e Xande de Pilares solta a voz nas faixas Só vai de camarote e Mulher traída.

Entre outras composições do gênero, o programa contempla Samba original e Meu pandeiro com o talentoso Pedro Miranda. Noca da Portela ainda entoa Falso amor sincero enquanto Nilze Carvalho dá uma canja de seu talento com Samba no quintal.

Sobre o Todas as Bossas

Apresentado pela jornalista e cantora Bia Aparecida, o programa Todas as Bossas é uma janela para diversos estilos musicais na TV Brasil. A cada nova edição, o estúdio da emissora torna-se palco de um show que contempla a variedade de cantos, ritmos e sotaques do repertório nacional.

Em suas cinco temporadas, no ar desde 2016 no canal público, o programa já recebeu talentos variados. A proposta da faixa é exatamente apresentar um panorama sobre a diversidade de gêneros que formam a cena da música brasileira: da MPB ao axé, do samba ao rock, do romântico ao experimental.

Já passaram pelo palco, bandas como Blitz e Detonautas até Dream Team do Passinho e Tchakabum, personalidades que já morreram como Ângela Maria, Elton Medeiros e Nelson Sargento, gênios do porte de Francis Hime, Ivan Lins e Geraldo Azevedo, além de talentos como Isabella Taviani, Leo Jaime e Luiz Ayrão.

Dirigido por Waldecir de Oliveira, o programa Todas as Bossas também se destaca ao resgatar a tradição dos grandes espetáculos realizados no estúdio 3 da emissora pública desde os tempos da TV Educativa do Rio de Janeiro.

Ao vivo e on demand

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Serviço

Todas as Bossas – Especial Samba– sábado, às 23h15, na TV Brasil

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Fonte: EBC Geral

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Ação Social

No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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