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Terapia Nutricional Enteral Domiciliar atende mais de 2,3 mil pacientes

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Muitos desconhecem, mas a Secretaria de Saúde possui o Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (PTNED), destinado aos pacientes que recebem alimentação pela via enteral (sondas e ostomias), porque não podem ou não conseguem se alimentar por via oral e alguns casos de suplementação oral. O PTNED fornece fórmulas nutricionais desde 2005 para fins especiais. Mensalmente, são atendidos 2.328 pacientes.

Para continuar no programa, o paciente precisa passar por reavaliação médica e nutricional a cada seis meses | Foto: Bruno Esaki/Agência Saúde

Os pacientes que têm direito a participar do PTNED são os que possuem: Fibrose Cística; Epidermólise Bolhosa Congênita; Erros Inatos do Metabolismo; Doenças Inflamatórias Intestinais; Epilepsia farmacorresistente em tratamento com dieta cetogênica; Alergia às Proteínas do Leite de Vaca até 2 anos de idade; Galactosemia; Disfagia que necessitem de espessante; Lesão por pressão, desde que desnutridos ou em risco nutricional; Desnutridos portadores de doença renal crônica, câncer, SIDA; Idosos desnutridos.

Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica ou cirurgia metabólica para tratamento da obesidade. Para pacientes que se alimentam por via enteral independe da doença. Todos os casos são aceitos.

“Para ter acesso ao Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar o paciente precisa atender alguns critérios como: ser domiciliado no DF; ser usuário do SUS-DF; apresentar consentimento formal, por meio da assinatura do Termo de Consentimento Informado e Esclarecido; ter sido atendido ou internado previamente pela doença de base nas Unidades Básicas de Saúde da rede ou hospitais parceiros”, explica a gerente de Serviços de Nutrição, Carolina Gama.

Além disso, é necessário ter um médico que se responsabilize pela sua indicação (diagnóstico e via de acesso); possuir cuidador com condições sociais e culturais satisfatórias para preparar, administrar e armazenar as fórmulas; e possuir condições domiciliares adequadas para o preparo, administração e armazenamento da fórmula enteral.

Cadastro

“Para cadastro no PTNED, é necessário passar pelo atendimento médico, nutricional e social da Secretaria de Saúde. Esses profissionais avaliam o paciente e preenchem formulários específicos do programa se houver indicação de cadastro”, informa.

Os relatórios são encaminhados para a Gerência de Serviços de Nutrição (GESNUT) que avalia a conformidade dos relatórios em relação aos critérios de inclusão e cadastra o paciente no programa. O prazo de análise é de 15 dias.

De acordo com Carolina, após o cadastro o paciente ou responsável deve comparecer na Central de Nutrição Domiciliar (CNUD), localizada no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde (SIA), para receber o produto. Na primeira dispensação, o paciente ou responsável deve levar cópia e original do documento de identidade do paciente e do responsável; se criança, cópia e original da Certidão de Nascimento; comprovante de residência no DF; e termo de consentimento livre e esclarecido.

Para continuidade no programa, o paciente precisa passar por reavaliação médica e nutricional a cada seis meses.

Fórmulas dispensadas

O PTNED disponibiliza cerca de 45 produtos entre fórmulas para erros inatos de metabolismo, fórmulas infantis para crianças com alergia ao leite de vaca, fórmulas enterais pediátricas, fórmulas enterais para adultos, suplementos orais, módulos de nutrientes e materiais para administração de nutrição enteral.

“Durante a pandemia, a dispensação passou a ocorrer com a periodicidade de 45 a 60 dias para reduzir o número de pacientes atendidos diariamente na Central de Nutrição Domiciliar”, esclarece Carolina.

São objetivos do PTNED, contribuir para a desospitalização; subsidiar o Programa de Internação Domiciliar (PID) no que concerne à alimentação; subsidiar o tratamento das doenças diagnosticadas pela triagem neonatal; reduzir o tempo de permanência hospitalar; reduzir o número de reinternações por razões relacionadas ao estado nutricional; e reduzir o risco de complicações relacionadas à contaminação das dietas.

Além disso, o programa também visa melhorar a qualidade de vida, manter ou melhorar o estado nutricional dos pacientes e otimizar os gastos em saúde.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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