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Tendas começam a ser instaladas nas UPAs do DF

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“Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”Governador Ibaneis Rocha

As tendas de apoio ao atendimento de pacientes começaram a ser montadas nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal, conforme informou nesta segunda-feira (17) o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Gislei Morais. A ação é realizada em um esforço de diversas áreas técnicas do instituto, em cumprimento à determinação anunciada nas redes sociais pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na quinta-feira (13) da semana passada.

Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF

O governador disse que a iniciativa foi pensada diante da quantidade expressiva de pacientes com sintomas respiratórios procurando atendimento nas UPAs. “Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”, argumentou Ibaneis Rocha.

“Preparamos todos os insumos e materiais necessários para montar as tendas. Inicialmente, elas poderão ter duas finalidades: prestar o acolhimento humanizado aos pacientes ou fazer aplicação de medicações simples”, informou Gislei Morais, ao citar que cada UPA que receberá a tenda já foi reabastecida com 1.260 testes de antígeno (PCR) para covid-19.

“Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”José Antônio Gonçalves Rosa,

Localização das tendas

Ao todo, até 11 tendas poderão ser instaladas de acordo com a necessidade nesta etapa. A previsão é de que quatro UPAs recebam duas tendas cada, sendo uma de acolhimento e outra para medicação. São elas as UPAs Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Ceilândia II. Já as UPAs do Gama e do Núcleo Bandeirante receberão uma tenda para medicação cada. Até o momento, foram montadas quatro tendas de acolhimento nas unidades Paranoá, Planaltina, Ceilândia II e Riacho Fundo II.

“Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”, informou o diretor de Administração e Logística do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rosa.

Para definir em quais UPAs as tendas serão instaladas, o diretor de Assistência à Saúde, Nestor Francisco Miranda Júnior, ressaltou que foi feito um estudo técnico. “Fizemos uma análise do perfil de atendimento de cada UPA para identificar quais delas precisam ter esse suporte”, esclareceu.

A ação tem a parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que está cedendo temporariamente as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Funcionamento

Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes. Serão disponibilizadas 12 cadeiras e haverá dois colaboradores do projeto Humanizar, que é coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP), para orientar os pacientes durante o dia.

Já as tendas de medicação rápida contarão com oito camas de campanha ou cadeiras de medicação. Elas funcionarão das 8h às 20h e com equipes de enfermagem.

Fluxo

Ao chegar à UPA, o paciente deve retirar a senha no totem da Recepção. Quando for chamado, passará pela avaliação feita por enfermeiro na Sala de Classificação de Risco. Caso o paciente apresente sintomas respiratórios, o enfermeiro conduzirá o paciente a uma sala para ser feita a coleta do teste de antígeno (PCR) para diagnóstico de covid-19. Após o procedimento, o paciente será orientado a aguardar o resultado, processado em até 15 minutos.

Caso o teste seja positivo, será feita a avaliação e prescrição médica. A medicação será aplicada na tenda de medicação rápida, onde serão passadas as demais orientações.

Dados

De acordo com um relatório da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, em novembro de 2021, as UPAs realizaram 1.516 atendimentos de pacientes com confirmação de sintomas respiratórios. No mês seguinte, dezembro, foram 3.132, mais que o dobro da quantidade registrada em novembro. No total, as UPAs realizaram 71.442 atendimentos médicos em novembro, número que saltou para 95.326 em dezembro, um aumento de 33%.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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