Distrito Federal
Noroeste já tem 24 lixeiras subterrâneas instaladas
Avança a instalação de lixeiras subterrâneas no Setor Habitacional Noroeste. Já são 24 caixas coletoras nas quadras, segundo a empresa contratada pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
O sistema subterrâneo de armazenamento e separação dos resíduos substituirá os ultrapassados contêineres plásticos e metálicos que atualmente ocupam ruas e vagas de estacionamento na região. A expectativa é que até setembro sejam instaladas 148 unidades em todo Noroeste. Elas estão divididas em 60 conjuntos.
Nesta primeira etapa, os primeiros pontos a receberem as lixeiras são as SQNWs 111 e 311 e as CLNWs 10/11. Até o fim deste mês, 30 caixas coletoras estarão instaladas nesses endereços.
As lixeiras subterrâneas oferecem diversos benefícios para a população e o meio ambiente. A não exposição do lixo evita a proliferação de pragas e vetores, o acesso de animais de rua aos resíduos e a poluição visual, além de reduzir o mau cheiro.
Outra vantagem é a diminuição da frequência de coleta, pois os contêineres possuem volume maior que os depósitos de lixo utilizados atualmente.
De acordo com o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, esse é um pedido antigo da comunidade do Noroeste que a Agência tirou do papel.
“A empresa contratada avança dentro do prazo contratual. Assim, esperamos que, em breve, os benefícios das lixeiras subterrâneas, tragam mais qualidade de vida à toda população do bairro”, diz.
Cada caixa coletora tem a capacidade de armazenamento de 3 mil litros de resíduos. Nos locais onde os equipamentos estão sendo instalados, há conjuntos de tubos de inox. Para se ter uma ideia, na Europa, há lixeiras com 25 anos de operação, sem a necessidade de quaisquer manutenções pela durabilidade do material utilizado na fabricação do produto.
As tampas também são de fácil manuseio para o depósito dos resíduos que, posteriormente, será recolhido pela equipe de coleta do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Os espaços receberão coletores para lixo seco, que pode ser reaproveitado, e outros destinados ao lixo úmido ou orgânico.
Em junho, estão previstas outras 36 unidades. Agora, as quadras que receberão as caixas são as SQNWs 310 e 110, sequenciadas pelas 309 e 109. O trabalho será finalizado nas 307 e 107.
* Com informações da Terracap
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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