Política

Subsecretário da Economia avalia cenário macro do Brasil para elaboração da LDO 2023

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O subsecretário de Planejamento e Orçamento da Secretaria da Economia, Gilberto Pompilho de Melo Filho, avaliou, no início da apresentação do projeto que versa sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2023 o cenário macro do Brasil a partir de 2021, que se inclui numa ampla recuperação da economia global com a mitigação da pandemia da covid-19.

O técnico da Economia também apontou para a guerra na Ucrânia que, segundo ele, ampliou as pressões sobre os preços das commodities, em especial alguns cereais básicos de forma severa. “Tal choque pressionou os índices de inflação em diversos países. Esse repique inflacionário continuará ao longo do ano de 2022 até 2023”, adiantou.

Gilberto Pompilho trouxe dados inflacionários de vários países divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). São números acumulados nos últimos 12 meses, que colocam a Rússia com o maior índice, 11,6%, seguida por Brasil, 11,3%, Chile, 8,3%, e os Estados Unidos com 8%.

Ele considerou, ainda, que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás é altamente correlacionada com a taxa de crescimento do PIB brasileiro, e que o índice de inflação da cidade de Goiânia é muito semelhante à nacional.

O subsecretário citou a Constituição Estadual ao explicar a legislação das Diretrizes Orçamentárias, que compreenderá as metas e prioridades da administração pública estadual, estabelecerá as diretrizes da política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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