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SP estuda aumentar parcelas e reduzir tempo de auxílio aluguel

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A prefeitura de São Paulo quer aumentar as parcelas do auxílio aluguel para remover 1,5 mil famílias que vivem em uma área de risco na comunidade de Paraisópolis, zona sul paulistana. No último sábado (16) uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas em um desabamento na região.

A administração municipal avalia a possibilidade de pagar R$ 800 por mês durante um ano a título de auxílio aluguel. Atualmente, o benefício é de R$ 400 mensais durante 24 meses. Ainda está sendo avaliada a viabilidade legal da mudança. O objetivo da prefeitura é facilitar a remoção de famílias da área de risco para início das obras na região. 

Reurbanização

Desde abril de 2020, a comunidade está recebendo obras de reurbanização. Após reunião com os moradores, a prefeitura pretende antecipar as obras de canalização do Córrego Antonico, que fica na área de risco onde houve o desabamento do sobrado no fim de semana. Mas isso só é possível com a saída das famílias do local. 

Está prevista a demolição das construções irregulares, transferência dos residentes na área, canalização do córrego e reurbanização. O investimento é de cerca de R$ 100 milhões.

No desabamento do sábado, 15 famílias foram diretamente atingidas e estão sendo atendidas pelas secretarias municipais de Habitação e de Desenvolvimento Social. Elas receberam colchões, cobertores e kits de higiene. As pessoas foram acolhidas nas casas de parentes.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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