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Sesc do Rio reabre centro cultural na Mansão Figner

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O Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc RJ) reabre amanhã (28), às 17h, o Espaço Cultural Arte Sesc, localizado na Mansão Figner, no Flamengo, zona sul da capital fluminense.

O imóvel foi adquirido pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) em 2002, dando início às atividades artísticas em 2003. Ultimamente, ficou fechado durante sete anos e, após reforma estrutural e restauração de sua arquitetura original, realizadas no ano passado, a mansão volta nesta sexta-feira a abrir para o público o seu centro cultural. As obras de recuperação do imóvel terão continuidade ao longo deste ano.

Construída em 1912, a mansão é tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e foi moradia do empresário tcheco Frederico Figner (1866-1947). Fundador da Casa Edison, que revendia equipamentos de som e luz como fonógrafos, gramofones e kinetoscópios, Figner foi criador da primeira gravadora musical do Brasil, a Odeon.

Além das exposições, o local terá atividades educativas destinadas ao público adulto e infantil e funcionará de segunda a sábado, das 12h às 19h, com entrada franca. Para o presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, “a reabertura da unidade Arte Sesc significa proporcionar ao público o acesso a um patrimônio histórico da cidade e também mais uma opção de lazer e cultura para as pessoas que circulam diariamente pela região”.

Mostra inaugural

A exposição inaugural do novo Espaço Cultural Arte Sesc é intitulada Notícias do Brasil: Carybé, Cícero Dias e Glauco Rodrigues e traz também um mural com cerca de 30 metros do artista carioca Miguel Afa, no qual ele retrata o cotidiano de criação de seu filho por um pai negro.

Com curadoria de Marcelo Campos e Pollyana Quintella, a exposição é composta por 48 gravuras assinadas pelos artistas, pertencentes à coleção do Sesc RJ, que revela um Brasil de forte tradição popular, nas festas, nas relações interétnicas, nas vendedoras de tabuleiro, nas janelas e sacadas dos sobrados coloniais, indicou Marcelo Campos. Ela ficará aberta à visitação até 30 de abril.

A gerente de Cultura do Sesc RJ, Cristina de Pádula, disse hoje (27) à Agência Brasil que o projeto “é tornar público o acervo do Sesc RJ que tem cerca de 500 obras. A ideia é que sejam feitas curadorias para aos poucos ir mostrando, tornando disponível e visível essa coleção do Sesc para a população”. As obras serão catalogadas, higienizadas e acondicionadas em salas apropriadas na sede do Flamengo, de modo a permitir a continuidade das pesquisas em torno do acervo, para compor exposições que ficarão disponíveis para o público sempre por cerca de três meses.

Outras atividades

Cristina de Pádula informou que, a partir de março, o espaço contará com programações variadas, com teatro, shows musicais, contação de histórias, cinema. “A ideia é cada vez mais esse centro cultural ter uma programação de cultura bastante ampla e diversificada”. Está sendo implementado também um programa educativo ligado às exposições, com visitas mediadas e visitação de grupos escolares.

Para celebrar a abertura do espaço amanhã (28), o Sesc recebe, às 18h, o Trio Julio, grupo de choro formado por Magno Julio (pandeiro), Maycon Julio (bandolim) e Marlon Julio (violão 7 cordas), que apresenta repertório com clássicos da música brasileira.

A programação é gratuita, mas o acesso de público está condicionado à apresentação do passaporte vacinal e à lotação do local, limitada por conta da pandemia do novo coronavírus. Nessa sexta-feira, excepcionalmente, o Arte Sesc fechará às 21h. O horário normal de funcionamento será de 12h às 19h, de segunda a sábado. O centro cultural está localizado na Rua Marquês de Abrantes, 99. 

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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