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Segue até sexta-feira (10) a Semana de Combate à Corrupção
No dia 9 de dezembro é celebrado internacionalmente o Dia de Combate à Corrupção. A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), por natureza, mantém e gerencia ferramentas que ajudam nessa missão. Por isso, todos os anos o órgão aproveita a data para trazer à tona questões relevantes a esse tema.
“O combate à corrupção exige a participação da sociedade, por isso nosso esforço em manter e aprimorar as ferramentas de transparência e de controle social são tão importantes”Paulo Martins, controlador-geral do DF
Este ano, desta segunda-feira (6) até sexta (10), está sendo realizada uma programação que incluirá campanha de comunicação, evento, premiação e a revelação dos órgãos que alcançaram os 100% de transparência ativa no Índice de Transparência Ativa (ITA).
Para que a população compreenda o papel da CGDF no combate à corrupção, também será lançada a campanha “Onde tem controle não tem espaço para a corrupção”. As peças digitais esclarecem que o trabalho da controladoria pode ser compreendido em três etapas: a prevenção, a identificação e a responsabilização, de forma constante.
“O combate à corrupção exige a participação da sociedade, por isso nosso esforço em manter e aprimorar as ferramentas de transparência e de controle social são tão importantes. Para além disso, também atuamos em várias frentes para que a corrupção não venha a ocorrer e, ocorrendo, para que os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos”, explica o controlador-geral do DF, Paulo Martins.
Prevenção, identificação e responsabilização
A CGDF atua na prevenção por meio do monitoramento e de recomendações aos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a fim de diminuir possíveis brechas para atos de corrupção; na capacitação constante para que haja mudanças significativas nos processos e nas ações dos servidores e colaboradores, e na exigência de transparência, que, entre outros benefícios, também inibe a prática da corrupção.
Para garantir a identificação de atos de corrupção, são feitas auditorias constantes, que avaliam se os órgãos do GDF estão seguindo as regras e executando os serviços da forma que deveriam. O trabalho é também de garantir que, por meio da transparência, a sociedade possa ajudar na identificação de possíveis atos de corrupção ou melhorias das entregas realizadas pelo governo.
Na quinta-feira (9), cerimônia no Palácio do Buriti reunirá os representantes dos órgãos que alcançaram os 100% no ITA no DF
Além disso, há investigações de denúncias realizadas por meio das ouvidorias e monitoramento constante dos órgãos, que podem resultar em multas, exonerações de servidores e até impedimento de futuras contratações de empresas com o GDF.
Os atos de corrupção cometidos, seja por servidor ou por empresa, não saem impunes. A CGDF atua para que todos sejam responsabilizados por suas ações. Esse trabalho é realizado junto com outros órgãos.
Programação
Entre os principais eventos da programação em alusão ao Dia de Combate à Corrupção está a entrega do Prêmio Essencial, nesta segunda (6), com a presença dos universitários vencedores, para apresentação dos projetos de fomento ao controle social no DF. Três iniciativas foram premiadas , sendo o primeiro lugar com R$ 3 mil, o segundo com R$ 2 mil e o terceiro com R$ 1 mil.
Na terça-feira (7), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) fará a transferência de valores para o Fundo de Combate à Corrupção, presidido pela CGDF e composto por membros da Procuradoria-Geral do DF (PGDF), do MPDFT, da Polícia Civil do DF e dois representantes de entidades civis indicados.
Na quinta-feira (9), cerimônia no Palácio do Buriti reunirá os representantes dos órgãos que alcançaram os 100% no ITA no DF. É importante destacar que a CGDF havia lançado recentemente o desafio de atingir 100% de transparência ativa em todas as secretarias do GDF.
*Com informações da Controladoria-Geral do DF
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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