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Seduh fará audiência pública sobre loteamentos fechados

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Reunião será realizada com a finalidade de colher sugestões da sociedade e, principalmente, dos moradores de condomínios| Foto: Renato Alves/Agência Brasília

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) promoverá uma audiência pública no dia 11 de maio, a partir das 9h, para debater o projeto de lei complementar (PLC) sobre loteamentos fechados.

A proposta visa normatizar o fechamento de loteamentos no Distrito Federal, estabelecendo critérios e parâmetros para essa finalidade. A convocação para a audiência foi publicada na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial do DF.

Segundo a convocação, o objetivo do encontro é fornecer dados técnicos sobre o PLC e ouvir sugestões, propostas e contribuições da população.

Dessa forma, segundo a Seduh,  é cumprida a determinação prevista na legislação, que exige a convocação de audiências públicas com 30 dias de antecedência. Assim, complementa, fica garantida a participação popular na construção coletiva da proposta.

A audiência será aberta  a toda a sociedade com acesso nos formatos virtual e presencial. O debate vai ocorrer na sede da Seduh, localizada no Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 6, Bloco A, no auditório do 2º andar. A sessão presencial será de livre acesso a qualquer pessoa que se inscrever até o dia 7 de maio pelo e-mail [email protected].

“Entendemos que é melhor regulamentar o assunto, definir limites, critérios e requisitos, pois a cidade precisa crescer de forma ordenada” Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Medidas de segurança

Em respeito às medidas de segurança impostas durante a pandemia, será possível a participação presencial de até 40 pessoas. Os demais interessados poderão participar de forma virtual por meio da plataforma Seduh Meeting, com acesso disponível no dia da audiência.

Toda a informação necessária para subsidiar o debate, como a minuta do projeto de lei, também está disponível no site da Seduh. Perguntas, sugestões ou recomendações dos participantes deverão ser realizadas por meio do chat de comentários, no ambiente virtual, e em formulários de manifestação por escrito, na modalidade presencial, devendo conter obrigatoriamente a identificação do interessado.

“Nesses casos, a modalidade de fechamento, tipo de acesso e onerosidade dependerá das áreas públicas existentes no parcelamento” Marcelo Vaz, subsecretário de Parcelamentos e Regularização da Seduh

Fim à insegurança jurídica

Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, o projeto de lei é de grande importância para o DF, uma vez que pretende pôr fim à insegurança jurídica enfrentada há várias décadas pelos condomínios e por toda a população.

“Entendemos que é melhor regulamentar o assunto, definir limites, critérios e requisitos, pois a cidade precisa crescer de forma ordenada”, afirmou Mateus Oliveira.

A minuta do projeto de lei complementar estabelece categorias de fechamento, considerando as áreas públicas que existem na poligonal do parcelamento a ser fechado.

O texto as divide nas seguintes categorias: loteamentos fechados, loteamentos de acesso controlado e condomínios de lotes. A proposta também prevê as formas de conversão do loteamento registrado para uma dessas modalidades.

“Nesses casos, a modalidade de fechamento, tipo de acesso e onerosidade dependerá das áreas públicas existentes no parcelamento. O valor proposto como contraprestação pelo uso de área pública segue os parâmetros utilizados pelo uso dessas áreas no DF”, informou o subsecretário de Parcelamentos e Regularização da Seduh, Marcelo Vaz.

Transparência

O PLC vem sendo elaborado pela Seduh desde 2019, com participação de representantes de condomínios. Já foi discutida em cinco audiências públicas preliminares e em um seminário, promovidos com o intuito de incentivar o debate e facilitar a contribuição e manifestação de moradores que se interessam em discutir o assunto.

Além disso, informa a pasta, o texto foi objeto de inúmeras contribuições apresentadas por síndicos, moradores e representantes de condomínios associados. Muitas delas acatadas pelos técnicos responsáveis por sua elaboração, tendo sido devidamente justificadas todas aquelas que não tinham pertinência com a proposta.

“Isso evidencia a clareza e transparência com que o tema vem sendo exaustivamente tratado com os representantes dos condomínios, culminando com uma série de reuniões finais realizadas entre membros da secretaria e representantes de moradores”, ressaltou Marcelo Vaz.

A minuta também foi apresentada no ano passado ao Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan DF), de forma prévia, para que os representantes da sociedade civil e do governo apresentassem sugestões à matéria.

Na ocasião, uma das sugestões foi a necessidade da onerosidade para concessão de uso exclusivo de áreas públicas, que foi incorporada na minuta que será debatida na audiência.

Trâmite

Depois da audiência pública, o projeto ainda precisa passar pelo aval do Conplan. Essa será a última etapa dentro do Poder Executivo, para então ser enviado à a análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Serviço:
Evento: audiência pública sobre o projeto de lei complementar dos loteamentos fechados
Data: 11 de maio
Horário: 9h
Clique aqui para o acesso.

*Com informações da Seduh

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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