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Secult conclui tombamento da Usina do Ribeirão Saia Velha

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O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), concluiu o processo de tombamento da Usina do Ribeirão Saia Velha, localizada em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual. O local foi a primeira usina da nova capital brasileira, fornecendo energia de 1957 a 1962 para escritórios, oficinas, serrarias, olarias, aeroporto e residências da Novacap, uma das empresas responsáveis por várias frentes de trabalho para a construção de Brasília.

O imóvel, que atualmente está localizado dentro de um clube aquático particular, apresenta elementos que remetem ao processo de implantação da nova capital federal e ao apoio que o Estado de Goiás conferiu à construção da cidade. De acordo com os pareceres técnicos da Secult, a usina mantém peças originais em seu acervo e arquitetura característica da época de construção. Além disso, possui valor cognitivo, já que o local é um instrumento narrativo da sua história e elemento representativo para a construção do conhecimento histórico e cultural de Goiás.

A arquiteta e urbanista Solange Maria de Santana e Silva, que atuou no processo de tombamento, ressalta que o local tem atraído turistas interessados na história da usina. “É um espaço que representa a memória da cidade de Brasília, mas como está situado em Goiás, caracteriza também a importância de nosso Estado no processo de construção da nova capital. O tombamento é um ato de preservação, por isso é resguardado por decreto. Os bens tombados têm um valor cultural e, por isso, merecem ser resguardados pelas instituições”, destaca.

Tombamento

O processo de tombamento iniciou-se em 2014 a partir dos estudos técnicos realizados pela Superintendência do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico da Secult que produziu a instrução do processo e o parecer técnico comprovando os valores históricos e simbólicos da Usina. Em decisão favorável do Conselho Estadual da Cultura, o tombamento do imóvel foi publicado por meio do Decreto nº 9.723, de 07 de outubro de 2020.

Em 10 de novembro de 2022, a Secult editou a Resolução nº 01/2022, que dispõe sobre diretrizes e regulamentação de critérios para aprovação de intervenções e preservação das características culturais da usina, bem como a edição do Manual do Proprietário do Bem Tombado. Na última terça-feira (29/11), uma equipe da Secult Goiás esteve em Cidade Ocidental para entregar o manual ao proprietário do local onde está instalada a usina e orientá-lo sobre a preservação do imóvel.

“Com esta entrega, a Secult Goiás cumpre sua missão de preservação do patrimônio histórico e cultural do Estado de Goiás, apresentando os subsídios necessários para a manutenção dos valores culturais e da integridade física do imóvel e de seus acervos. Nós, da Secult, agora iremos monitorar e orientar o proprietário da usina sempre que necessário”, destaca o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Carneiro.

A Usina do Ribeirão Saia Velha está localizada na Fazenda Toca do Lobo, na BR-040, Km 05, Esquerda 06 Km – DF-495, zona rural de Cidade Ocidental. 

Preservação de patrimônio

O tombamento é um instrumento jurídico e foi instituído em nível estadual pela lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980. Tem a finalidade de preservar, por meio da aplicação dessa lei, bens de valor histórico, artístico, arquitetônico e ambiental, garantindo que não sejam destruídos ou descaracterizados.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura (Secult)

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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