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Secretaria da Mulher cria o Programa Acolher

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A Secretaria da Mulher dá mais um passo para fortalecer e unificar os serviços de acolhimento e atendimento às mulheres vítimas de violência. A ideia é criar princípios, diretrizes, atribuições e competências para direcionar o funcionamento dos equipamentos da Secretaria da Mulher que oferecem serviços destinados ao enfrentamento das agressões ao gênero. Por isso, foi instituído por meio da Portaria n°41, o Programa Acolher.

A proposta é determinar objetivos gerais, objetivos específicos e princípios inerentes sobre como deve ser realizado o atendimento prestado em cada um dos equipamentos, pertencentes à secretaria, voltados ao atendimento e acolhimento às vítimas de violência, além de definir a forma para que isso seja feito de forma integrada.

“Isso mostra que nossos serviços precisam ter o olhar do todo e identificar os locais que essa mulher pode percorrer e criar os caminhos para que ela possa chegar até lá”Ericka Filippelli, Secretária da Mulher

Antes, não existia uma diretriz única que interligasse todos os equipamentos, e cada um prestava o atendimento de maneira autônoma. Agora, o Programa Acolher traz a obrigatoriedade da integração dos serviços oferecidos pelos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams); pelos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafadvs) ; pelo Empreende Mais Mulher e pela Casa da Mulher Brasileira, por exemplo.

Para ilustrar, caso alguma mulher chegue ao Ceam, e é identificado que há uma dependência financeira, ela poderá ser orientada a participar de um dos projetos de capacitação econômica oferecidos pela Secretaria da Mulher e, assim, integrar os dois serviços.

“Isso mostra que nossos serviços precisam ter o olhar do todo e identificar os locais que essa mulher pode percorrer e criar os caminhos para que ela possa chegar até lá”, esclarece a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

Integração de serviços

O programa também tem o objetivo de criar os protocolos e fluxo necessários para o acolhimento dessa mulher, reforçando a importância da interlocução e articulação com outros órgãos e programas do governo, tendo em vista que as ações da secretaria são baseadas em uma política transversal.

Com isso, os equipamentos da pasta estarão aptos a encaminhar essas mulheres a outros serviços, destinados ao empoderamento feminino e ao enfrentamento da violência de gênero, das demais secretarias do GDF para inclusão em programas sociais, acesso às instituições competentes e a serviços das demais políticas públicas.

“O objetivo é normatizar a prestação de serviços que promovam a equidade de gênero, a cultura de paz, o empoderamento de mulheres e a responsabilização de autores/as de violência doméstica e familiar, considerando as questões raciais, étnicas, geracionais, de orientação sexual, de identidade de gênero, de deficiência e de inserção social, econômica e regional”, afirma a Irina Storni, Subsecretária da Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, da Secretaria da Mulher.

Além disso, uma vez estabelecidos o fluxo geral, protocolos e encaminhamentos oferecidos pelos equipamentos da pasta, o programa vai proteger, acompanhar e abrir possibilidades (serviços, programas, benefícios) para construção da cidadania e para o resgate da autoestima das mulheres.

Promover o acesso à rede de qualificação e de requalificação profissional; evitar a revitimização durante o atendimento, acompanhamento e acolhimento, com a finalidade de não promover a naturalização da violência, além de desenvolver intervenções multidisciplinares e reflexivas a partir de perspectivas feministas de gênero e direitos humanos, também são objetivos do programa.

O Programa Acolher ainda reforça a necessidade de unir esforços para realizar trabalho de responsabilização, reeducação e reflexão com autores/as de violência doméstica e familiar contra as mulheres para favorecer a resolução dos conflitos e a superação da violência de gênero, por meio da articulação com a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres e demais serviços da rede local.

* Com informações da Secretaria da Mulher

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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