Distrito Federal
Resíduos de Construção Civil melhoram vias rurais de Samambaia
Um trabalho diferenciado na área rural de Samambaia, que era aguardado há mais de 10 anos, tem levado uma mudança e tanto para quem mora ou passa por ali. Em 15 km de estradas, uma ação sustentável está garantindo mais qualidade nas vias. Resíduos de Construção Civil (RCC) estão sendo usados para melhorar as condições de acesso.
Na região do Haras, Canela da Ema e Granja os extratores de areia, os produtores de hortaliças e os criadores de animais fazem a rota diária com grandes caminhões. Com o RCC, segundo Loyane Damares, diretora de Obras da Administração de Samambaia, eles terão mais facilidade e qualidade nos serviços que prestam diariamente.
“O material tem ótima aderência e o acesso já está ficando muito melhor para os usuários dessas estradas”, afirma Loyane. “Esses são resíduos provenientes da própria natureza – como argila, cascalho, pedra e areia – que são transformados em matéria-prima, como tijolos e concretos e, depois, voltam pra natureza”, complementa a diretora.
Inúmeros pedidos já haviam sido feitos por meio da ouvidoria para a melhora das vias nessas regiões. “Ficamos impressionados com a quantidade de demandas que não foram executadas nas outras gestões. Mas o governador Ibaneis Rocha fez a diferença e colocou o maquinário para trabalhar”, disse Gustavo Aires, administrador de Samambaia.
Dois caminhões-pipa, dois rolos compactadores e duas retroescavadeiras foram usados para melhorar as vias na área rural de Samambaia, pelo Polo Oeste da Secretaria Executiva das Cidades, como também pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Secretaria de Agricultura e a Administração Regional de Samambaia.
Resíduos de Construção Civil (RCC)
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), segundo a resolução n° 37/2002, tornou obrigatória a utilização dos resíduos de construção civil para garantir a sustentabilidade de forma a realizar impactos positivos para o ecossistema e a comunidade.
*Com informações da AR de Samambaia
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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