Economia

Rio: organizações concentram esforços para retomar turismo de negócios

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Após mais de um ano de pandemia, organizações que atuam na cidade do Rio de Janeiro concentram esforços para atrair grandes eventos de diferentes áreas e, com isso, movimentar a economia local. A intenção é que, com o avanço da vacinação contra a covid-19, o calendário da cidade volte a ser preenchido com congressos presenciais e eventos nacionais e internacionais.

A iniciativa é do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), fundação privada, sem fins lucrativos, voltada para estimular o turismo e eventos na capital fluminense. As parcerias foram firmadas com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (Sindrio), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro e a agência de promoção e atração de investimentos da prefeitura do Rio, a Invest.Rio.

Nas respectivas áreas, as organizações comprometeram-se a mapear os principais eventos e verificar a viabilidade de o Rio sediá-los. O COB e o Comitê Paralímpico Brasileiro, por exemplo, vão selecionar as principais competições esportivas nacionais e internacionais para submeter a candidatura da cidade, aproveitando a infraestrutura e os principais atrativos da cidade. Já a Invest.Rio é responsável pela interlocução com a prefeitura e pela busca de patrocinadores que permitam a realização dos eventos.

Antes da pandemia, em 2019, mais de 300 eventos foram realizados no Rio de Janeiro, atraindo, ao todo, mais de 1 milhão de visitantes à cidade e resultando em uma receita de R$ 1 bilhão. Os eventos confirmados para 2022 ainda estão longe dessa marca. De acordo com o Rio CVB, tais eventos devem gerar faturamento de cerca de R$ 300 milhões.

Somente em 2020, o número de congressos e feiras realizados no Rio caiu mais de 80%. Ao todo, foram 54 eventos realizados de forma presencial, enquanto, em 2019, foram 334.

Retomada

A prefeitura do Rio de Janeiro espera que, até setembro, 77% da população já tenham tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 45%, recebido a segunda ou a dose única. Se isso se confirmar, no dia 2 do próximo mês, começa um plano de reabertura que tem mais duas etapas, uma  prevista para 17 de outubro e a outra, para15 de novembro.

A vacina, segundo a prefeitura, é fundamental para a retomada e servirá de passaporte para ter acesso a certos espaços. Em 2 de setembro, na primeira fase, deverão ser liberados os eventos em locais abertos, e estádios e danceterias poderão receber 50% do público, desde que os frequentadores tenham tomado as duas doses. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.

O plano de liberação vai até 15 de novembro, na terceira fase, quando 75% dos moradores da capital, de todas as idades, poderão ter recebido a segunda dose. A previsão é, então, liberar a população do distanciamento social e do uso de máscaras, que serão obrigatórias apenas no transporte público e nas unidades de saúde.

Edição: Nádia Franco

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Economia

Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes

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Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital

O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.

A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.

Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.

A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.

Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.

Procon Goiás divulga pesquisa de preços de produtos para presentes do Dia das Mães

Procon Goiás divulga pesquisa de preços de produtos para presentes do Dia das Mães

Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).

Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.

Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.

No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.

Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás

 

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