Política

Relator da PEC do SUAS, deputado federal André Figueiredo, comenta principais pontos da matéria

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O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) participou, de forma remota, da audiência pública híbrida realizada na tarde desta quinta-feira, 11, para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante recursos mínimos para financiamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em trâmite na Câmara dos Deputados.

Relator da matéria, o parlamentar afirmou que discussões como a que acontece na Assembleia Legislativa “têm sido relevantes ao extremo”. Ele destaca a necessidade do máximo de coleta de informações “para a construção de um relatório que represente todo o pensamento daqueles que fazem o SUAS no Brasil e aqueles que querem efetivamente o fortalecimento dessa importante rede”.

André Figueiredo destaca que o Brasil precisa ser um país menos desigual e, para isso, é necessário que o Parlamento possibilite uma saída para o atual cenário de assistência social no país. “O Parlamento, na medida do possível, vem tentando dar uma resposta. E que essas respostas sejam permanentes”, ponderou.

O deputado destacou que será construído um relatório que responda, de forma efetiva, os anseios da comunidade. Ele salienta para a necessidade da constitucionalização de programas de renda mínima e destaca a possível destinação de 1% da receita da União ao setor de assistência social.

“Se nós conseguimos obter essa vitória, nós estamos falando de um orçamento que este ano foi de R$1,1 bilhão que conseguimos ampliar para R$1,8 bilhão, mas até a semana passada só tinha sido executado R$600 milhões. Ou seja, um terço do que aprovamos. Mas vamos subir isso para R$8 bilhões de reais, porque a receita corrente líquida dos últimos 12 meses está em torno de R$813 bilhões de reais. Esse valor seria, sem dúvida alguma, um grande salto em relação ao que temos hoje”, elucidou.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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