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Rádio Nacional apresenta produção em homenagem ao Rei Pelé

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Em tributo ao maior jogador de futebol de todos os tempos, o saudoso Pelé, a Rádio Nacional resgata conteúdos raros e históricos de seu rico acervo em um especial para homenagear o ídolo neste domingo (8), ao meio-dia. Edson Arantes do Nascimento faleceu no final de 2022, no dia 29 de dezembro, aos 82 anos, em São Paulo.

A produção reconhece o legado deixado pelo Rei do Futebol com muita emoção. O programa temático da emissora pública mescla material jornalístico e um repertório com músicas escritas e cantadas por Pelé ou feitas para celebrar o Atleta do Século.

A atração ressalta passagens marcantes da carreira do craque, leva ao ar depoimentos do próprio Pelé e apresenta célebres narrações de jogadas e de gols do artilheiro pelas ondas da Nacional. Em uma entrevista, o astro destaca: “A Rádio Nacional se tornou o meio de comunicação mais importante do país.”

Com uma hora, o especial elenca feitos esportivos de Pelé nos gramados e realizações do astro fora de campo. Natural da cidade de Três Corações, o mineiro consagrou-se pelo Santos, no litoral paulista, e tornou-se a pessoa pública mais conhecida do mundo em uma época em que não existiam redes sociais.

As conquistas o transformaram em figura notória internacionalmente. Pelé eternizou a camisa 10 e defendeu a Seleção Brasileira com dribles, arrancadas e finalizações incríveis. Ele balançou as redes mais de mil vezes ao combinar seu talento nato com muito treinamento.

O especial revela histórias curiosas de Pelé contadas pelo jornalista veterano Mário Silva, da equipe de esportes da Rádio Nacional. Primeiro jogador de futebol do mundo a bater tantos recordes que muitos jogadores sonham em concretizar, Pelé foi único. A vibração com o soco no ar é inesquecível.

A homenagem realizada pela Rádio Nacional é apresentada por André Marques e Gláucia Araújo. O programa para reverenciar Pelé tem produção de Luiz Ferreira e Juliana Souza. A seleção musical para o tributo ao principal jogador de futebol brasileiro foi realizada por Denise Oliveira.

Importância da emissora na trajetória de Pelé

Em uma das entrevistas históricas resgatadas para o especial, Pelé conta histórias da juventude, na adolescência, antes de ingressar no Santos, quando o pai ainda era jogador de futebol, do Bauru. Ele revela que escutava as partidas dos clubes cariocas pela Rádio Nacional.

“A gente ouvia jogos do Rio de Janeiro, as irradiações pela Rádio Nacional“. Pelé demonstra gratidão por toda essa história de bastidores e pelo decorrer da sua trajetória. “Agradeço porque se eu me tornei conhecido, vocês têm ‘culpa’ também. Meu grande abraço e agradecimento por fazer parte dessa família”.

Em outro depoimento, com muito bom humor, Pelé menciona adversários dentro das quatro linhas e cita alguns de seus principais marcadores. Ele relaciona colegas da época que jogava no Brasil e também do tempo no exterior.

Copas do Mundo

Com o uniforme da Amarelinha, Pelé foi o único jogador a ser tricampeão mundial. Carismático, encantou o mundo e transformou o futebol em arte. A Rádio Nacional recupera o áudio da locução de Oswaldo Moreira em um dos gols de Pelé na Copa do Mundo de 1958, na Suécia.

Sensação da Amarelinha, o jovem marcou seis tentos em quatro partidas, sendo duas vezes na decisão do Mundial contra os anfitriões. Com sua categoria, Pelé criou a mística da camisa 10 e transformou o objeto lendário em sinônimo de craque.

A partir daquela competição, o menino de 17 anos passou a ser conhecido em todo o planeta. Ele conquistou o Mundial daquele ano, o de 1962 e o de 1970. Pelé fez 12 gols em quatro Copas do Mundo.

O artilheiro marcou pelo menos um em cada Mundial, mesmo em 1962, no Chile, e 1966, na Inglaterra, torneios em que deixou a disputa por contusão. A Nacional lembra de um dos gols no tricampeonato do Brasil em 1970, no México.

Pelé Pelé

Com o uniforme da Amarelinha, Pelé foi o único jogador a ser tricampeão mundial – Reuters/Action Images//Direitos reservados

Parceria com Garrincha e milésimo gol

A programação especial da rádio pública resgata entrevistas de Pelé sobre a dupla com outro gênio que fez história no futebol brasileiro: Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas.

O tributo também apresenta depoimento do parceiro de Pelé na Seleção Brasileira que nunca perdeu com os dois atletas juntos em campo. O programa aborda o duelo entre o Santos, de Pelé, e o Botafogo, de Garrincha, nos anos 1960.

Pelé marcou o milésimo gol da carreira ao converter um pênalti, pelo Santos, em novembro de 1969, no Maracanã, contra o Vasco, seu time de coração. A Nacional recorda a transmissão do célebre feito e as palavras do atacante após balançar as redes sobre as crianças do Brasil.

Após uma série de conquistas, a despedida de Pelé dos gramados foi em um jogo do seu então time, o Cosmos, dos Estados Unidos, contra o Santos, em 1974. Figura pública, Pelé foi reconhecido com diversos títulos na sua vida após pendurar as chuteiras.

A produção ainda traz entrevistas com representantes de entidades esportivas como Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB); Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); e Giovanni Infantino, presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Paulo Wanderley lembra da gestão de Pelé como Ministro do Esporte, entre 1995 e 1998, quando revolucionou o incentivo à prática e financiamento do esporte olímpico a partir da chamada Lei Pelé. Ednaldo Rodrigues também enaltece o astro pela vida e obra de Pelé, assim como Giovanni Infantino, da Fifa, que propôs um estádio em cada país com o nome do Rei do Futebol.

#VemOuvir

Entretenimento, esporte, bate-papo e notícia são alguns dos conteúdos que estão no ar pela da Rádio Nacional. As faixas musicais da programação trazem gêneros nacionais e prestigiam astros que fazem sucesso na nova MPB e no pop contemporâneo do país, além dos clássicos da música brasileira.

Personalidades da nova geração que mobilizam o público nas plataformas digitais de streaming ganham espaço nas atrações e na seleção de músicas da rádio. A estratégia de fortalecer a presença digital da emissora é outra iniciativa para incrementar o relacionamento com seus públicos e alcançar novos ouvintes. Para isso, a Nacional está no Instagram e intensifica as transmissões no YouTube.

A rádio também marca presença no Spotify com o perfil “Rádio Nacional”. Os fãs podem ouvir podcasts e novas playlists com os conteúdos dos programas da emissora. A participação do público é assegurada através das redes sociais e pelo WhatsApp. Os locutores buscam essa integração durante a programação da Nacional.

Transmissões em rede na banda estendida

A consolidação da rede da Rádio Nacional é uma das realizações que marcam os últimos anos. Além da tradicional frequência FM 96,1 MHz em Brasília, a emissora ganhou, em 2021, presença em outras três capitais brasileiras, na chamada banda estendida.

Serviço

Especial Pelé – domingo (8), ao meio-dia, na Rádio Nacional

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Fonte: EBC Geral

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Ação Social

No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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