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Quase 100% de cobertura vacinal nos Institutos de Longa Permanência

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A imunização dos idosos abrigados em Institutos de Longa Permanência (ILPIs) e cuidadores que trabalham nessas instituições, iniciada no dia 19 de janeiro, já atingiu 96,5% de cobertura vacinal, com 2.341 doses da vacina CoronaVac aplicadas. Nos quatro abrigos com pessoas com deficiência a cobertura chegou a 100%.

Cobertura vacinal alcança 96,5% dos idosos e cuidadores de Institutos de Longa Permanência | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A Região de Saúde Norte – Sobradinho e Planaltina -, por exemplo, está com toda a população de abrigos imunizada. No Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, uma das seis instituições da Região, a vacinação aconteceu na última sexta-feira (22). Os idosos receberam a equipe da Atenção Primária com muita alegria. A instituição registrou 46 casos da Covid-19, com 40 pacientes recuperados e 6 óbitos causados pela doença.

O chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Norte, Amilton Xavier, participou ativamente do inquérito epidemiológico e do processo de vacinação no local. Para ele, todo o processo de vigilância epidemiológica dos casos de coronavírus na população mais vulnerável contribuiu para a diminuição do número de óbitos. “Criamos um plano de intervenção nas ILPIs, com ações de prevenção para o aumento de casos em pacientes idosos. A vacinação é o fechamento desse ciclo e esperamos ver uma redução na mortalidade desse público de vulneráveis, idosos e com comorbidades”, afirma.

O Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante, foi uma das instituições visitadas pela equipe de Atenção Primária | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A Secretaria de Saúde deve finalizar a imunização deste grupo até o fim da próxima semana. A terapeuta ocupacional da Gerência de Apoio à Saúde da Família, Ângela Maria Sacramento, considera este um momento muito importante para os idosos abrigados nas ILPs, que estão desde março de 2020 sem receber os familiares para as visitas que, antes, eram rotineiras. “Estamos devolvendo a esperança a eles. O início da proteção da população mais vulnerável, na verdade, é a possibilidade de retomada de rotina de atividades – de promoção de saúde e tratamento – e de uma vida normal”, explica.

Primeira fase

A primeira etapa da campanha de vacinação contempla os idosos a partir de 60 anos e pessoas com deficiência que vivem em unidades de acolhimento, cuidadores que atuam nessas instituições, povos indígenas que vivem em terras indígenas, pacientes internados em Home Care SES-DF (SAD-AC – pacientes de alta complexidade, internados em casa, que são assistidos com suporte de ventilação mecânica) e pacientes internados no Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (AD2 e AD3 – pacientes internados em casa e acompanhados pelas equipes do Nrad da Secretaria de Saúde), e trabalhadores dos serviços de Atenção Pré-Hospitalar (APH): Resgatistas do Corpo de Bombeiros Militar e outras instituições privadas que prestam APH.

Profissionais da ativa na rede pública de saúde, em todos os níveis de atenção à Saúde: básica, hospitalar, Fundação Hemocentro, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Administração Central, profissionais de saúde voluntários, profissionais de vigilância, limpeza e administrativos.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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