Política

Proposta quer incluir Libras como disciplina obrigatória no ensino em Goiás

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Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e está apto para ser discutido e votado em primeira fase de apreciação, o projeto de lei nº 3280/19, de autoria do deputado Delegado Eduardo Prado (PL), que altera a lei complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998, que estabelece as diretrizes e bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás.

Na prática, o que o projeto pretende é incluir o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), como disciplina obrigatória no ensino fundamental e no ensino médio, por meio de oficina temática, em dois semestres, com carga horária de 120 horas, distribuída em 60 horas por semestre.

Como define a proposta parlamentar, ao ensino fundamental, esse projeto de lei somente produzirá efeitos após decorridos os prazos de:

I – Um ano para o município de Goiânia;

II – Dois anos para os municípios acima de 100.000 habitantes;

III – Quatro anos para os municípios com mais de 50.000 habitantes;

IV – Sete anos para os municípios com mais de 10.000 habitantes.

Eduardo Prado destaca que este projeto de lei se insere na legislação concorrente, por tratar de proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência, o que legitima a atuação dos estados para suplementar a legislação federal no que couber.

“Esta propositura se alinha ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, e visa, dentre outros objetivos, à plena integração social das pessoas com deficiência, sendo uma dessas facetas a comunicação acessível, inclusive em Libras, no caso de deficientes auditivos”, aponta o deputado.

O parlamentar pontua ainda, que iniciativas similares têm sido debatidas em outras Casas Legislativas, como a Câmara Municipal de Goiânia e a Câmara dos Deputados. O projeto precisa passar por duas fases de discussão e votação em plenário, antes de poderem seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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